Tão livre quanto prisioneiro…
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, á sorte, infinito,
Estou pensado quanto confuso,
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sarjetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Não pode haver o mesmo Deus,
Em todo o universo, não pode,
Acabar-se-ia o mistério,
O destino seria um tremoço,
Ou uma batata frita em palitos,
Mal digerida ao almoço,
Mas que pode haver existências
Paralelas, está o meu coração cheio
De provar, tão livre,
Quanto prisioneiro…
Jorge Santos (01/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 11697 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views | Last Post | Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Meditation | destituição | 1 | 4.638 | 03/01/2018 - 09:59 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | tenho dias | 1 | 5.549 | 03/01/2018 - 09:58 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | corso | 1 | 6.230 | 03/01/2018 - 09:57 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | 2 | 1 | 5.553 | 03/01/2018 - 09:56 | Portuguese | |
Prosas/Romance | Tango | 1 | 2.359 | 03/01/2018 - 09:56 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | traduz | 1 | 4.342 | 03/01/2018 - 09:53 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Love | estibordo | 1 | 2.471 | 03/01/2018 - 09:52 | Portuguese | |
Prosas/Romance | Balthasar (enxerto) | 1 | 3.410 | 03/01/2018 - 09:51 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Se te desse a lua… | 1 | 2.909 | 03/01/2018 - 09:02 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Tanto eu, como o mar em frente… | 1 | 1.556 | 03/01/2018 - 09:01 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O Egeu e a Trácia… | 1 | 1.667 | 03/01/2018 - 08:59 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Eu passei por aqui… | 1 | 1.524 | 03/01/2018 - 08:58 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A Mariposa e Eu… | 1 | 1.451 | 03/01/2018 - 08:57 | Portuguese | |
Prosas/Contos | Jo,Regresso a Samarkand (enxerto) | 1 | 3.200 | 02/28/2018 - 23:03 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Meditation | destituição | 1 | 13.496 | 02/28/2018 - 19:36 | Portuguese | |
Prosas/Ficção Cientifica | Nuria's Ring | 1 | 4.209 | 02/28/2018 - 19:30 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | Além da cor do éter | 1 | 4.025 | 02/28/2018 - 18:01 | Portuguese | |
Prosas/Romance | Transhumante (enxerto) | 1 | 4.992 | 02/28/2018 - 17:59 | Portuguese | |
Prosas/Lembranças | batel | 1 | 3.512 | 02/28/2018 - 17:58 | Portuguese | |
Poesia/Disillusion | Asas d' | 1 | 2.201 | 02/28/2018 - 17:24 | Portuguese | |
Prosas/Fábula | Tibet-nó infinito | 1 | 2.535 | 02/28/2018 - 16:50 | Portuguese | |
Poesia/Sonnet | Tear | 2 | 2.786 | 02/28/2018 - 16:49 | Portuguese | |
Poesia/Thoughts | frases | 2 | 2.671 | 02/28/2018 - 16:47 | Portuguese | |
Poesia/General | assim assim... | 2 | 6.807 | 02/28/2018 - 16:40 | Portuguese | |
Poesia/Gothic | O corvo de Poe (tradução livre) | 4 | 2.613 | 02/28/2018 - 16:38 | Portuguese |
Comments
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…