Tão livre quanto prisioneiro…
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, á sorte, infinito,
Estou pensado quanto confuso,
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sarjetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Não pode haver o mesmo Deus,
Em todo o universo, não pode,
Acabar-se-ia o mistério,
O destino seria um tremoço,
Ou uma batata frita em palitos,
Mal digerida ao almoço,
Mas que pode haver existências
Paralelas, está o meu coração cheio
De provar, tão livre,
Quanto prisioneiro…
Jorge Santos (01/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 2678 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views | Last Post | Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Aphorism | as vezes | 4 | 1.321 | 02/28/2018 - 13:23 | Portuguese | |
Poesia/General | Avesso | 5 | 1.385 | 02/28/2018 - 13:22 | Portuguese | |
Prosas/Mistério | O olho de HOrus | 2 | 1.584 | 02/28/2018 - 13:08 | Portuguese | |
Prosas/Contos | da delicadeza dos montes (enxerto) | 1 | 1.844 | 02/28/2018 - 13:06 | Portuguese | |
Poesia/Intervention | Do tempo cego | 6 | 989 | 02/28/2018 - 13:06 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Ciclo de escrita. | 1 | 460 | 02/28/2018 - 12:11 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Passado eu, azul triste, translúcido … | 1 | 359 | 02/28/2018 - 10:32 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Se … | 1 | 912 | 02/27/2018 - 19:02 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Prazer da busca… | 1 | 398 | 02/27/2018 - 18:45 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A viagem a talvez… | 1 | 191 | 02/27/2018 - 10:23 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A Terra em dúvida… | 1 | 215 | 02/27/2018 - 10:04 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | …que fizer por cá… | 1 | 504 | 02/26/2018 - 20:25 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Dorme em mim, parte de um país sem tecto… | 1 | 203 | 02/26/2018 - 16:53 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O anel dos Nibelungos | 2 | 284 | 02/25/2018 - 20:59 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Gente em Technicolor… | 1 | 311 | 02/25/2018 - 11:33 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Nada me pertence. | 1 | 526 | 02/24/2018 - 22:58 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Mal m’alembra o futuro. | 1 | 170 | 02/24/2018 - 22:55 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O Homem é isto. | 1 | 415 | 02/24/2018 - 20:12 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O frio sentir do meu rosto | 1 | 158 | 02/24/2018 - 10:41 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Ensaio sobre a mediocridade. | 1 | 310 | 02/24/2018 - 10:40 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A única felicidade leal é a felicidade dos outros. | 1 | 287 | 02/24/2018 - 10:38 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Que encanto é o teu. | 1 | 199 | 02/23/2018 - 22:37 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | João Sente-Sóis. | 2 | 259 | 02/23/2018 - 22:32 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Com o fim de ser feliz. | 1 | 658 | 02/23/2018 - 22:31 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Poeta em falta. | 1 | 702 | 02/23/2018 - 22:31 | Portuguese |
Comments
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…