Meu amor!
Meu amor!
Meu amor é o puro raiar do dia,
Que se confunde a tez do lírio,
É doce encanto que encanta a alegria,
E um afluente que encorpa o rio.
É a pedra que rola abaixo na montanha,
E uma fonte que em si transborda,
É fino odor que ao céu caminha,
E um alpendre atrás da porta.
Meu amor é o sumo de um fruto,
E o sensível tato da mão,
É a euforia que lapida o diamante bruto,
E a estrela que brilha na escuridão.
Bem como a brisa, que ao toque refresca,
E o movimento de translação do mundo,
Também é a vara que ao lago pesca,
E uma pérola dormente ao mar profundo.
Meu amor é uma trilha
que ao horizonte se desdobra,
e o oceano que envolve a pequena ilha,
meu amor é a árvore que gera a sombra,
e a triste saudade da partida.
É o ar e o Mar, o luar e o calor,
é a vontade de voar, e o pranto da dor,
é o sonho alçado, e a certeza da vitória,
é o amparo do cajado, e o momento de glória.
Meu amor é o néctar colhido das flores,
e a voz que atenua os dissabores,
meu amor é a luz que cedo anuncia,
e a música que precipita tantos amores.
Poesia pertencente ao livro "As Borboletas não choram!" que será lançado em dezembro próximo.
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Comments
Re: Meu amor!
CleberPaschoal,
"Meu amor é o néctar colhido das flores,
e a voz que atenua os dissabores,
meu amor é a luz que cedo anuncia,
e a música que precipita tantos amores."
Lindos versos!
Re: Meu amor!
CleberPaschoal!
Meu amor
Lindo seu poema, na qualidade de homem, gostaria de mandar algo parecido, para a mulher amada!
Quanto ao seu comentário ao pé do Poema, gostei muito, e faço de suas as minhas palavras também!
Acredito que o poeta seja uma espécie de artista que consegue ver nos fatos, circunstâncias, pessoas ou ocasiões, algo que ninguém mais vê. O poeta nasce assim não pode ser fabricado, treinado, mecanizado, ninguém se faz poeta, e sim respira poesia
MarneDulinski