Afinal, buscamos a paz?

O que temos, em que vivemos?

Doenças, Mortes, Fome, Guerras...

Essa é a dura realidade do mundo.
A cada dia que passa, a violência vem aumentando, e traz com ela influências e atos negativos, como o uso de drogas, o manuseio de armas, a discriminação, a manipulação pela música, a prostituição, o uso ilegal da mão-de-obra infantil, maus tratos, abuso sexual, incentivo dos pais ao uso de armas, o abuso do uso de imagens violentas em jogos, televisão e cinema.
A corrupção do tecido social e várias outras coisas que em sendo violência alimentam e atraem outras formas violência.

O que queremos, o que buscamos?

Devemos cobrar mais envolvimento do governo, em todos os níveis, em investimentos, propagandas e campanhas públicas, menos desperdício e punição aos crimes com a coisa pública.
Os pais e as escolas também podem incentivar as crianças desde cedo para terem uma melhor noção dos acontecimentos.
É preciso construir redes de solidariedade contra a exclusão social, abrir o diálogo no enfrentamento saudável dos conflitos de gerações.

O governo deveria aumentar o número de escolas, com o objetivo de tirar as crianças da rua.

Poderia haver uma união e não a disputa comercial e de ódio travada entre as religiões (porque, afinal de contas, eles estão em constante guerra, não é do mesmo Deus que falam ou "vendem" em imagens, dízimos?), e até entre o povo, para melhorar a coletividade.

Devemos nos sentir convocados a esta tarefa de celebrar a cada dia, a vida em paz, harmonia e em comunidade, respeitando as diferenças entre nós - a singularidade de cada pessoa humana -, estabelecendo uma relação com a natureza e as outras espécies que não seja só de apropriação e de esgotamento das reservas que generosamente encontramos em nossa estadia no planeta.

Aliás, temos que cobrar mais interferência de organismos multilaterais como a ONU na solução de conflitos mundiais - que deixe de servir aos interesses das grandes potências, como os EUA -, do Estado que combata a corrupção que corrói os parcos recursos e que aumenta as desigualdades no tecido social.

Queremos que a polícia atue aparelhada, remunerada à altura de suas funções e aja de forma a proteger o cidadão, respeitando seus direitos e jamais praticando qualquer forma de tortura e atentado aos direitos humanos. Que se combata a prostituição infantil, tráfico de armas e de drogas, e outras coisas que julgamos que contribuem para a violência.

Mas, no entanto, nós não deveremos esperar só pela ação do Estado e da polícia.

Devemos pensar que o mundo é construído por nossas atitudes, a cada dia, podemos melhorá-lo, trabalhando pela paz entre os homens e entre as nações.

O sentimento de humanidade passa pela construção a cada dia, da paz, da solidariedade e do sentimento de respeito pelo seres humanos, valores que devem estar presentes na busca incessante da paz entre os povos, entre os irmãos.

Você está pronto para esta tarefa?
Sente-se convocado para esta ação?

AjAraújo, o poeta humanista.

Submited by

Wednesday, November 18, 2009 - 01:00

Poesia :

No votes yet

AjAraujo

AjAraujo's picture
Offline
Title: Membro
Last seen: 7 years 12 weeks ago
Joined: 10/29/2009
Posts:
Points: 15584

Comments

AjAraujo's picture

Devemos pensar que o mundo é

Devemos pensar que o mundo é construído por nossas atitudes, a cada dia, podemos melhorá-lo, trabalhando pela paz entre os homens e entre as nações.

RobertoEstevesdaFonseca's picture

Re: Afinal, buscamos a paz?

Há muito anos, li num vidro trazeiro de um automóvel:

"A paz é possível".

Talvez um dia isso realmente possa existir, pois até agora, não vi.

Muito bonito poema.

Parabéns.
Um abraço,
REF

MarneDulinski's picture

Re: Afinal, buscamos a paz?

LINDO E ÓTIMO POEMA!
gostei imenso!
MarneDulinski

Add comment

Login to post comments

other contents of AjAraujo

Topic Title Replies Views Last Postsort icon Language
Poesia/Intervention A concha (Ossip Mandelstam) 0 1.493 08/28/2011 - 20:19 Portuguese
Poesia/Aphorism A Americana (Ossip Mandelstam) 0 2.903 08/28/2011 - 20:16 Portuguese
Poesia/Aphorism Cinematógrafo (Ossip Mandelstam, poeta russo) 0 1.651 08/28/2011 - 20:09 Portuguese
Poesia/Text Files Biografia: Florbela Espanca (1894-1930), poetisa portuguesa. 0 9.391 08/23/2011 - 03:46 Portuguese
Poesia/Sonnet Loucura (Florbela Espanca) 0 2.224 08/23/2011 - 03:36 Portuguese
Poesia/Sonnet À Vida! (Florbela Espanca) 0 2.904 08/23/2011 - 03:34 Portuguese
Poesia/Sonnet O Nosso Mundo (Florbela Espanca) 0 3.091 08/23/2011 - 03:31 Portuguese
Poesia/Sonnet Noite de Saudade (Florbela Espanca) 0 1.637 08/23/2011 - 03:29 Portuguese
Poesia/Sonnet Os Meus Versos (Florbela Espanca) 0 4.138 08/23/2011 - 03:27 Portuguese
Poesia/Thoughts Pra ser... 0 1.507 08/22/2011 - 21:46 Portuguese
Poesia/Meditation Pressa 0 3.065 08/22/2011 - 21:37 Portuguese
Poesia/Meditation Ponteiro de Relógio 0 1.674 08/22/2011 - 21:35 Portuguese
Poesia/Meditation Poema de Agosto 0 3.856 08/22/2011 - 21:33 Portuguese
Poesia/Text Files Biografia: Giuseppe Ghiaroni (1919-1998), poeta, jornalista mineiro. 0 15.528 08/22/2011 - 12:34 Portuguese
Videos/Poetry Monólogo das Mãos, de Ghiaroni (Bibi Ferreira) 0 6.729 08/22/2011 - 12:17 Portuguese
Poesia/Dedicated Monólogo das Mãos (Giuseppe Ghiaroni) 0 2.549 08/22/2011 - 12:05 Portuguese
Poesia/Sonnet Injustiça (Giuseppe Ghiaroni) 0 548 08/22/2011 - 11:59 Portuguese
Poesia/Song Pontos de Vista (Giuseppe Ghiaroni) 0 2.098 08/22/2011 - 11:57 Portuguese
Poesia/Sonnet Reminescências (Giuseppe Ghiaroni) 0 3.621 08/22/2011 - 11:52 Portuguese
Poesia/Meditation Depois (Giuseppe Ghiaroni) 0 5.223 08/22/2011 - 11:49 Portuguese
Poesia/Love O Beijo (Giuseppe Ghiaroni) 0 9.795 08/22/2011 - 11:47 Portuguese
Videos/Music After the dance, Live at Montreux 1980 (Marvin Gaye) 0 1.524 08/22/2011 - 04:00 Portuguese
Videos/Music Maria, from West Side History (Marvin Gaye) 0 7.632 08/22/2011 - 03:54 English
Videos/Music The Lord's Prayer (Marvin Gaye) 0 8.177 08/22/2011 - 03:49 English
Videos/Music God Is Love (Marvin Gaye) 0 41.658 08/22/2011 - 03:46 English