Você faz (fez) a diferença (tributo a Dra. Zilda Arns)

Você faz a diferença?

Vejo a cada ano, chamadas para prêmios
de pessoas que fazem a diferença
desde os consagrados "Oscar" hollywoodianos
às celebridades artísticas em revistas
personalidades ou atletas do ano,
prêmios Nobel e outros...

Mas, sempre me indago
o que, de fato, significa
"Fazer a diferença"?

Não que seja indiferente
aos movimentos globalizados
da mídia em buscas eletrizantes
do cinema em telas tridimensionais
da lista dos poderosos e milionários da Fortune
ou de outros rankings especializados

Porém, ainda assim
não estou convencido
de que eles façam a diferença!

E, tenho alguns argumentos
Claro, que podem ser contestados
Afinal argumento nenhum sobrevive
sem polêmica causar.

Diria então, que a fama e o poder
podem até fazer a diferença pro indivíduo
ou grupo, show business, ao qual pertença
ou seja, pode representar um status

Todavia, o quanto uma atitude
pode significar a diferença
para o mundo, para a coletividade?

Ok. Há exceções, decerto Bill Gates
e o M. Bloomberg criaram um fundação
e fizeram grandes donativos em dólares
para pesquisas e trabalho com jovens na
prevenção do uso das drogas, como o tabaco.

Contudo, "o faz a diferença"
ao qual me refiro, são patrocinados
em momentos inusitados, heróicos
de pessoas comuns que fizeram algo
pelo ser humano, como um gesto solidário
uma atitude de amor e doação ao próximo.

Estes para mim, fazem a diferença, de fato,
pois nada cobram ou esperam, reconhecimento
estas coisas, fizeram porque lhes parecia
que era correto, como próprio do "ser humano"
às vezes, arriscando as próprias vidas.

A pediatra e criadora da Pastoral da Criança,
a Dra. Zilda Arns, certamente se enquadra neste perfil de ser humano que "faz (fez) a diferença", como o militar brasileiro que socorreu a enfermeira grávida no Haiti.

AjAraújo, o poeta humanista, homenageia as pessoas que fazem a diferença no mundo, em nome da Dra. Zilda Arns que simboliza este perfil de ser humano muito, muito especial.