Inferno dos Poetas (Parte I)
Abismo suspenso
Por um fio do pensamento
Viajante acordando o Uni(verso)
Renascimento constante
Mutação e desagregação
Fragmentos da ilusão
Caminhante sobre a terra
Esperando por um lírio branco
E que a rosa rubra
Se assemelhe a um vulcão
Incendiando os caminhos da razão
E que a loucura imergente
Cubra a metafísica
De uma subtil afluente
E se espalhe como lava corrente
Que os sonhos se propaguem como tições
Livres de guarnições
E que as letras que os acendem
Sejam comuns ao mundo dos vivos
Que vivendo enfrentam a dor
De saber como é morrer
E ajuizar por tudo o que o mundo criou
De tempos a tempos
Esta primeira parte do poema,serve para participar no fórum ao desafio poético "Inferno dos Poetas"
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Wednesday, March 3, 2010 - 18:37
Poesia :
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Comments
Re: Inferno dos Poetas (Parte I) Para Todos
Um momento muito bom, foi este de poder participar no desafio proposto no Fórum do qual resultou esta primeira parte do poema
Obrigada a todos
Re: Inferno dos Poetas (Parte I)
Olá Dolores,
Adoro quando os escritos reflectem a existência do Homem e o seu amor pelos sonhos, sonhar é bom e caminhar também e se for em poemas como os teus de elevada qualidade e sentimento profundo pelas palavras que escreves ainda melhor:)
Bjs
I
Re: Inferno dos Poetas (Parte I)
Ônix, minha qeurida,
"Que os sonhos se propaguem como tições
Livres de guarnições
E que as letras que os acendem
Sejam comuns ao mundo dos vivos"
É lindo demais...
Eu adoro a tua escrita!
Beijo grande.
Re: Inferno dos Poetas (Parte I)
Tal como já disse, é uma deleitosa viagem ler uma obra destas... Maravilhoso!! :-)
Beijo,
Clarisse
Re: Inferno dos Poetas (Parte I)
E la vou eu, a galope da minha nuvem cada vez q te leio!
"Caminhante sobre a terra
Esperando por um lírio branco
E que a rosa rubra
Se propague como um vulcão
Incendiando os caminhos da razão"
Sublime!
Beijinho em ti!
Inês
Re: Inferno dos Poetas (Parte I)
Ônix,
"Que os sonhos se propaguem como tições
Livres de guarnições
E que as letras que os acendem
Sejam comuns ao mundo dos vivos
Que vivendo enfrentam a dor
De saber como é morrer"
Somos mortais imortalizados pela escrita, apenas.
Belo texto (sem fugir do costume)!
Abraços, Robson!
Re: Inferno dos Poetas (Parte I)
Abismo suspenso
Por um fio do pensamento
Viajante acordando o Uni(verso)
Renascimento constante
Mutação e desagregação
Fragmentos da ilusão...
Uma primeira parte genial e deixa-me em transe para ver a próxima!!!
:-)