Inferno dos Poetas (Parte I)
Abismo suspenso
Por um fio do pensamento
Viajante acordando o Uni(verso)
Renascimento constante
Mutação e desagregação
Fragmentos da ilusão
Caminhante sobre a terra
Esperando por um lírio branco
E que a rosa rubra
Se assemelhe a um vulcão
Incendiando os caminhos da razão
E que a loucura imergente
Cubra a metafísica
De uma subtil afluente
E se espalhe como lava corrente
Que os sonhos se propaguem como tições
Livres de guarnições
E que as letras que os acendem
Sejam comuns ao mundo dos vivos
Que vivendo enfrentam a dor
De saber como é morrer
E ajuizar por tudo o que o mundo criou
De tempos a tempos
Esta primeira parte do poema,serve para participar no fórum ao desafio poético "Inferno dos Poetas"
Submited by
Poesia :
- Login to post comments
- 2006 reads
Add comment
other contents of ÔNIX
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditation | Acordar da Manhã | 2 | 5.520 | 03/22/2018 - 22:16 | Portuguese | |
Poesia/Love | Céu | 2 | 3.626 | 03/14/2018 - 22:25 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Vida lá fora | 5 | 4.494 | 03/14/2018 - 22:24 | Portuguese | |
Poesia/Dedicated | Saudações | 2 | 4.000 | 03/01/2018 - 11:13 | Portuguese | |
![]() |
Fotos/Bodies | Rendas | 1 | 7.046 | 03/27/2016 - 03:20 | Portuguese |
Poesia/Meditation | Selváticas Emoções | 0 | 3.331 | 01/17/2012 - 23:36 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Talvez | 2 | 3.652 | 01/17/2012 - 21:35 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Jardins Aquáticos | 1 | 3.406 | 01/04/2012 - 23:07 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Eram rosas os meus olhos | 1 | 4.194 | 12/27/2011 - 23:48 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Verdes lembranças | 0 | 7.065 | 12/15/2011 - 15:50 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Se eu fosse só eu | 0 | 4.522 | 12/09/2011 - 11:19 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Bruma Intemporal | 1 | 4.020 | 12/07/2011 - 02:03 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Eras | 1 | 4.092 | 12/06/2011 - 21:49 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Vão-se os Modos, Esvai-se o Tempo | 0 | 3.323 | 12/01/2011 - 21:29 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Pensamento invulgar | 1 | 3.946 | 11/30/2011 - 00:21 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Dor | 0 | 9.371 | 11/24/2011 - 13:45 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Extraviados | 6 | 4.345 | 11/23/2011 - 12:12 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Bom Dia | 1 | 5.497 | 09/29/2011 - 22:16 | Portuguese | |
Poesia/Sadness | Um nada somente | 1 | 4.661 | 09/14/2011 - 12:23 | Portuguese | |
Prosas/Others | Sol da Manhã | 0 | 3.798 | 09/12/2011 - 10:24 | Portuguese | |
Poesia/Love | Nu | 0 | 8.828 | 09/07/2011 - 11:07 | Portuguese | |
Poesia/Love | Tu | 2 | 9.118 | 08/30/2011 - 01:57 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Só Alma | 1 | 5.963 | 08/26/2011 - 10:23 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | O Avesso de Mim | 2 | 3.997 | 08/23/2011 - 22:26 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Grãos D'Ouro | 3 | 4.377 | 08/23/2011 - 22:22 | Portuguese |
Comments
Re: Inferno dos Poetas (Parte I) Para Todos
Um momento muito bom, foi este de poder participar no desafio proposto no Fórum do qual resultou esta primeira parte do poema
Obrigada a todos
Re: Inferno dos Poetas (Parte I)
Olá Dolores,
Adoro quando os escritos reflectem a existência do Homem e o seu amor pelos sonhos, sonhar é bom e caminhar também e se for em poemas como os teus de elevada qualidade e sentimento profundo pelas palavras que escreves ainda melhor:)
Bjs
I
Re: Inferno dos Poetas (Parte I)
Ônix, minha qeurida,
"Que os sonhos se propaguem como tições
Livres de guarnições
E que as letras que os acendem
Sejam comuns ao mundo dos vivos"
É lindo demais...
Eu adoro a tua escrita!
Beijo grande.
Re: Inferno dos Poetas (Parte I)
Tal como já disse, é uma deleitosa viagem ler uma obra destas... Maravilhoso!! :-)
Beijo,
Clarisse
Re: Inferno dos Poetas (Parte I)
E la vou eu, a galope da minha nuvem cada vez q te leio!
"Caminhante sobre a terra
Esperando por um lírio branco
E que a rosa rubra
Se propague como um vulcão
Incendiando os caminhos da razão"
Sublime!
Beijinho em ti!
Inês
Re: Inferno dos Poetas (Parte I)
Ônix,
"Que os sonhos se propaguem como tições
Livres de guarnições
E que as letras que os acendem
Sejam comuns ao mundo dos vivos
Que vivendo enfrentam a dor
De saber como é morrer"
Somos mortais imortalizados pela escrita, apenas.
Belo texto (sem fugir do costume)!
Abraços, Robson!
Re: Inferno dos Poetas (Parte I)
Abismo suspenso
Por um fio do pensamento
Viajante acordando o Uni(verso)
Renascimento constante
Mutação e desagregação
Fragmentos da ilusão...
Uma primeira parte genial e deixa-me em transe para ver a próxima!!!
:-)