Eis que surge do nada o amor em minha morada
Era noite, a lua fria iluminava
a areia onde minh'alma vagueava
Era noite, o vento forte e frio
abraçava meu corpo lânguido, vazio.
Sentado belo e solitário à duna
mirava-me aquela figura soturna
sorria sob a luz fugaz da lua
lembrava-me que um dia seria sua.
Num lampejo vindo da escuridão
vislumbrei o futuro em ebulição
o espaço de anos não mais afasta
Finda o tempo de minha alma casta
não penso, o presente me basta
largo-me a esta doce emoção.
Sou sua, ele meu, em terna noite de paixão.
Como é bom não pensar, sentir, apenas por um momento permitir amar!
Submited by
Wednesday, March 24, 2010 - 03:05
Poesia :
- Login to post comments
- 1833 reads
Add comment
Login to post comments
other contents of analyra
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Prosas/Ficção Cientifica | Apocalípse. | 1 | 1.917 | 08/19/2009 - 14:45 | Portuguese | |
Poesia/Love | Manhã de sonho. | 4 | 1.432 | 08/18/2009 - 23:23 | Portuguese | |
Poesia/Love | Eu não desisto, insisto e me jogo... | 6 | 885 | 08/18/2009 - 23:14 | Portuguese | |
Poesia/Aphorism | Secura | 4 | 2.247 | 08/17/2009 - 23:50 | Portuguese | |
Poesia/Intervention | Enquanto forem humanos. | 2 | 1.615 | 08/17/2009 - 19:55 | Portuguese | |
Poesia/Aphorism | Caminho de altos e baixos. | 1 | 1.324 | 08/17/2009 - 19:11 | Portuguese | |
Poesia/Fantasy | Bomba XXX | 3 | 2.021 | 08/17/2009 - 18:50 | Portuguese | |
Poesia/Aphorism | Comtemporâneo. | 1 | 1.093 | 08/16/2009 - 22:39 | Portuguese | |
Prosas/Ficção Cientifica | O crítico sensato. | 1 | 1.540 | 08/16/2009 - 01:17 | Portuguese | |
Prosas/Ficção Cientifica | O crítico compassivo. | 3 | 2.279 | 08/16/2009 - 01:06 | Portuguese | |
Poesia/Intervention | Da vida que se esvai antes do tempo. | 0 | 2.098 | 08/15/2009 - 16:17 | Portuguese | |
Prosas/Others | Bem fundamentado, tudo se justifica... | 0 | 2.157 | 08/15/2009 - 14:09 | Portuguese | |
Poesia/Aphorism | DIGRESSÕES | 4 | 1.843 | 08/15/2009 - 01:35 | Portuguese | |
Poesia/Aphorism | Arrependimento da língua solta. | 3 | 1.546 | 08/14/2009 - 19:11 | Portuguese | |
Poesia/Aphorism | À flor da pele | 2 | 1.041 | 08/14/2009 - 19:09 | Portuguese | |
Poesia/General | Mudar o mundo em um segundo. | 9 | 2.513 | 08/12/2009 - 20:52 | Portuguese | |
Prosas/Comédia | O crítico destrutivo. | 6 | 1.944 | 08/12/2009 - 15:59 | Portuguese | |
Poesia/Disillusion | Cansaço emocional | 3 | 1.595 | 08/12/2009 - 00:09 | Portuguese | |
Poesia/Dedicated | Nós...apertados...louco,alucinados, incoerentes e senescentes... | 3 | 1.644 | 08/12/2009 - 00:04 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Incoercível destino | 4 | 1.193 | 08/11/2009 - 18:16 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | A beleza que atrai o olhar que trai. | 4 | 4.113 | 08/10/2009 - 19:17 | Portuguese | |
Prosas/Romance | Roteiro de uma reconciliação. | 1 | 2.254 | 08/10/2009 - 17:21 | Portuguese | |
Poesia/General | Viajando na cidade | 3 | 1.120 | 08/09/2009 - 17:55 | Portuguese | |
Poesia/Aphorism | criança | 7 | 894 | 08/09/2009 - 15:10 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Não aprendo...mesmo me ardendo | 3 | 919 | 08/09/2009 - 01:23 | Portuguese |
Comments
Re: Eis que surge do nada o amor em minha morada
Noite, bela noite tendo o luar de companheiro em uma praia.
Belo poema.
Re: Eis que surge do nada o amor em minha morada
De amores prendidos em que o amor nos basta… Ana,
Gostei de ler… na doce moradia em como uma embaixatriz o sente, no presente.
Merecido beijo
Carla
Re: Eis que surge do nada o amor em minha morada
O melhor da fantasia é a realidade que o poeta lhe dá!!!
:-)
Re: Eis que surge do nada o amor em minha morada
Esperança no vindouro, luz na escuridão
como luz da lua refletindo a paixão...
Bela e meiga poesia Ana.
Gostei muito. Abraço.
Re: Eis que surge do nada o amor em minha morada
Ana, minha querida,
É do nada mesmo que de repente nasce tudo!!!
Como tu mesmo me disseste, nenhum verbo é como o verbo amar! Este é O verbo.
Teu texto traz uma serenidade da plenitude, do amor mesmo, da realização... Desejo que sejas sempre muito feliz, independente de qualquer coisa...
Um beijo grande.