Eis que surge do nada o amor em minha morada
Era noite, a lua fria iluminava
a areia onde minh'alma vagueava
Era noite, o vento forte e frio
abraçava meu corpo lânguido, vazio.
Sentado belo e solitário à duna
mirava-me aquela figura soturna
sorria sob a luz fugaz da lua
lembrava-me que um dia seria sua.
Num lampejo vindo da escuridão
vislumbrei o futuro em ebulição
o espaço de anos não mais afasta
Finda o tempo de minha alma casta
não penso, o presente me basta
largo-me a esta doce emoção.
Sou sua, ele meu, em terna noite de paixão.
Como é bom não pensar, sentir, apenas por um momento permitir amar!
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Wednesday, March 24, 2010 - 03:05
Poesia :
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Comments
Re: Eis que surge do nada o amor em minha morada
Noite, bela noite tendo o luar de companheiro em uma praia.
Belo poema.
Re: Eis que surge do nada o amor em minha morada
De amores prendidos em que o amor nos basta… Ana,
Gostei de ler… na doce moradia em como uma embaixatriz o sente, no presente.
Merecido beijo
Carla
Re: Eis que surge do nada o amor em minha morada
O melhor da fantasia é a realidade que o poeta lhe dá!!!
:-)
Re: Eis que surge do nada o amor em minha morada
Esperança no vindouro, luz na escuridão
como luz da lua refletindo a paixão...
Bela e meiga poesia Ana.
Gostei muito. Abraço.
Re: Eis que surge do nada o amor em minha morada
Ana, minha querida,
É do nada mesmo que de repente nasce tudo!!!
Como tu mesmo me disseste, nenhum verbo é como o verbo amar! Este é O verbo.
Teu texto traz uma serenidade da plenitude, do amor mesmo, da realização... Desejo que sejas sempre muito feliz, independente de qualquer coisa...
Um beijo grande.