Vago poema

Vago poema
Vago, vago, vago.
Vago poema que vagueia
No vago passo de dança
Que lança a galope o laço
Que laça o verso que clama
A chama que corre no corpo
Franzino de um moleque de praça
Que passa no passo passante
Passos de homem
Passos de amantes
Pardos.

Vago. Vago gole de poema
Esse que sucumbe em vir à fonte
Tomar do caule
Tomar do bonde
O último vapor
De fumaças esmaecidas
De fumaças enegrecidas
De um trem de ferro.

Vago, vago, tardo.
Fardo vestígio de colombina
Com vagos aplausos a Hiroshima
Sem lógica, sem nexo.
Tardo.

Vago, vago poema.
Moema. Ema
Moenda que muge
No vago silêncio aflito
Que aflige o vago amante
Que vagueia no vago poema
Que silencia.

Dedico este, ainda que incompleto aos que compõem a World Art friend.

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Thursday, September 2, 2010 - 06:16

Poesia :

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ntistacien

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Re: Vago poema

Bom jogo de palavras!!!

:-)

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