Drama da abstinência intelectual

Tudo inicia-se na explosão rudimentar.
Prossegue uma evolução alienar.
Persite na morte de amar.
Tudo inicia-se na inclusão de separar.

Intectual compositor, internet ao seu dispor.
Interno das limitações particulares,
Internacional tricolor sulista,
Imparcial mundano mediano.

A inteligência não abrange quem vos escreve...
Sou artifício, meu destaque flavorizar,
sou meretrício que guarda pureza.
A inteligência não atinge quem vos resguarda.

Tudo presencia a indulgência do pecador.
A temerosidade do autárquico é a proteção dizimada.
O drama do expoente é a imposição atabalhoada.
A dificuldade do leitor é o entendimento do autor.

Negligência do precavido é o costume do mediador.
O abstêmio é agnóstico e também merecedor.
Teimosia, agora é moda na passarela do excluído.
O recém-despedaçado rejunta os cacos em estrofes sem sentido.

O libertino crê no amor que achará.
O resguardado sofre por não amar.
Escorrem dramáticos os minérios acumulados na ocular.
Até intestinos vezes são o que pensar.

O infinitivo do prosear,
a inteligência é deixar.
O ignorante vinga,
o intelecto fica.

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Sunday, January 10, 2010 - 14:57

Ministério da Poesia :

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robsondesouza

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