O sonho é a visão do cego


E o escuro é a noite de inexistentes olhos
Tombar ao cheiro e aos palmos
No caminho uma direção que vai e não volta
Não ver a mãe no escuro do pai

Na seca do dia impuro uma lástima comenta
O galo ao poleiro e ao acordar das horas não assistidas
Esporeadas nas canelas
Esconderijo da falta do hálito da visão
Da onda que não fala,
Mas grita a arruda
No túmulo do acordar

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Tuesday, February 8, 2011 - 14:53

Poesia :

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Alcantra

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