Num bar
Uma criação implorando para nascer
Na mesmíssima proporção quando vemos a infância crescer.
Visões ao largo encontram mundos desconhecidos
Quem de entre vós será capaz de definhar-se
Na mortalha mal trabalhada,
Nos fios conduzidos à luz coada,
Severa e mística da pele do quarto.
Esta, pois não nega com cuidado a culpa,
Muito menos sentes pavor da morte lenta
Esqueceram o mal do século
E as feições Van Goghiana num retrato
Pintado pela aparência.
Houve épocas que a noite era impecável,
Discursos ao curso nexo de viradas manhãs
Amanhecidas num leito
Aonde corpos entrelaçavam-se com cura
Volúpia medo & desejos.
Veio a discrepância e o solo lamento da mal fadada
Silhueta da sombra que afasta-se ao repente,
Assim sendo,...
Deslizou por entre sons de violoncelos.
O breve ficou ao alento e ao quem sabe um dia
Hoje, sedosas mãos tapam alguns olhos
E amordaçam alguma tão somente boca
Os gritos vão ao interior perdido do coração
Visões seguem cegas na imagem revelada da alma maldizente
Mais que algo por...
Sobre uma toalha
Uma xícara
Uma memória
Lúcido! Lúcido!
O intelecto é indigesto
No silêncio vivo toca-me ao cérebro
Ao sino de tino badalo
E faço-me de um café bastante diferente.
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Comments
Fantástico este teu
Fantástico este teu poema.
Abraços, Angelofdeath.
Esse teu poema revela um belo
Esse teu poema revela um belo quadro profundo da realidade, interagindo com os quadrinhos das lembranças e analogias, com a moldura perfeita da tua poesia.
Gostei muito!
Abraço
gosto das tuas poesias, uma
gosto das tuas poesias,
uma desilusão quase
em reflexão
Lúcido! Lúcido!
O intelecto é indigesto
muito belo!
beijos
Grato por vossa leitura. És
Grato por vossa leitura. És sempre bem vinda.
Alcantra