VERDADE SEM A CENSURA
Tentarmos quebrar o gelo do coração destes trastes
É em vão.
Não têm cornos, marram com hastes
E se cairmos não nos levantam do chão.
O pobre vive na pura da loucura,
Eles preocupam-se com a puta da candidatura.
Pedir-lhes algo é inútil,
Pois até o mais bondoso é fútil.
No seio de todo aquele esterco, há sempre mais uma promessa.
Emagrecem a carteira dos contribuíntes,
As carteiras dos reformados são as seguintes
E quatro anos após, não conhecem a pressa.
A gente que reme contra a pobreza!
Violência e dependência
São a sua única certeza.
São ricos e senhores da assembleia,
Não podem conhecer a prisão.
A barbaridade, neles se baseia
E são monstros da corrupção.
Desconhecem a humildade
E oferecem-nos a ditadura.
Nunca reconhecem a nossa verdade,
Até a merda consegue ser mais pura.
Tentem-me calar, mas eu não desisto.
Com todo o respeito desta minha loucura,
Isto,
É a verdade sem a censura.
(Desculpem as palavras menos próprias, mas escrevi o que sentia e continuo com a mesma opinião)
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Comments
VERDADE SEM A CENSURA
As palavras são suas. simplesmete as li, mesmo não concordando com os termos fortes,
tens muita razão em protestar, nossos políticos só vêem o lado deles, antes da eleição é nosso
lado que defendem, depois é o lado todinho deles...
Meus parabéns,
Marne
tem razao Marne e é isso que
tem razao Marne e é isso que me revolta. estas palavras nao sao nada comparado com aquilo que eles nos fazem!