Dito a Mim por Mim Mesmo XIV

(De luto por mim mesmo que nasci no dia 29 de outubro de 1993)

Feito são todos, este é um dia melancólico
Dias em que eu me encaro diante de um espelho.
Era mas também não era eu: os olhos vermelhos.
Na face um familiar sorriso: o mais diabólico.

Diante de mim eu mesmo com uma navalha.
Não havia mentiras, dúvidas ou desespero.
O que havia eram os fatos, cada um dos meus erros:
Tudo o que estava por trás de minha alma falha.

Quem o visse diria que veio das profundezas
Tal presença dotada de tanta impiedade.
Diria mas diria sem saber que, na verdade,
Tamanha raiva é filha de minha tristeza.

"Ó ser que não tem nada além da própria sorte
"Nada há demais no dia de hoje, o teu aniversário.
"Mas uma coisa eu digo: seria extraordinário
"Poder comemorar a nossa própria morte..."

Feito o chão antes branco ía o crepúsculo rubro
Lá estávamos eu e eu mesmo, a sós no banheiro.
Era o primeiro dia e era o dia derradeiro:
O vigésimo nono dia do mês de outubro.

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Thursday, May 12, 2011 - 21:07

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Adolfo

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MarneDulinski's picture

Dito a Mim por Mim Mesmo XIV

Não gostei nada de seu poema, você pode ter suas razões mas eu quero

viver a vida com muita fé em Deus, mesmo não tendo religão, minha igreja

interior fica dentro de mim, recolho-me a um cantinho e e até falo com Deus!

Quando vem pensamentos negativos, e os afasto, pensando só em coisas boas!

Experimente!

Marne

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