CASTIGOS
Dançaste nos meus olhos. Desde logo,
envolto na volúpia dessa dança,
ficou-me o meu olhar por ti em fogo,
chegou-me a tempestade. Sem bonança.
Mas não te posso ter. Porque me arrogo
a conservar por ti alguma esperança?
E já que é tanto assim, inda interrogo
porque há, com meu olhar, essa aliança?
E ficas, e torturas, dia e noite...
sem que haja um só momento em que me afoite
fazer da companhia abdicação.
Castigo de quem ama as lindas formas
cumprindo da razão regras ou normas
que nunca entenderá o coração.
Joaquim Sustelo
Submited by
Sunday, May 15, 2011 - 18:21
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