Jutâmi e o Redemoinho

JUTÂMI E O REDEMOINHO

Jorge Linhaça

 

Jutâmi e o mestre estavam à beira de um penhasco, observando o rio que corria lá embaixo.

Em determinado trecho daquele rio, formava-se um redemoinho, que sorvia para o fundo do rio, tudo que lhe caisse no raio de ação.

Em meio àquele redemoinho, um pequeno animal lutava bravamente contra a força da àgua, para escapar dele.

Finalmente o animal logrou escapar e nadou para a margem.

O Mestre disse à Jutâmi:

Assim como aquele sorvedouro, leva para o fundo do rio, tudo que consegue apanhar,assim são as dificuldades da vida.

Podemos nos deixar puxar para baixo pelo redemoinho de nossas angustias , medos e decepções, ou podemos usar de todas as nossas forças para fugir da força do redemoinho que nos puxa para baixo.

Se nos entregamos à força de sucção do redemoinho, deixamos de viver e acabamos sufocados pelos nossos problemas.

Mas sempre nos resta nadar vigorosamente para escapar de sua ação, e buscarmos refúgio na margem acolhedora do rio.

Jutâmi refletiu por instantes sobre a colocação do Mestre e perguntou:

Mestre, não seria mais sábio ao homem evitar tais redemoinhos?

Ao que o mestre respondeu:

Sim Jutâmi, claro que ninguém deseja medir suas forças com redemoinhos durante sua vida, mas por vezes eles se formam de uma maneira tão inesperada, que não resta senão a luta para fugir de sua força destruidora.

 

Queridos amigos, que cada um de nós posssa lutar contra os redemoinhos da vida, que tenhamos sempre a força espiritual para vence-los e nos tornarmos assim pessoas mais fortes e previdentes.

 

Beijos anjoloyrais

Jorge Linhaça
 

Submited by

Saturday, May 21, 2011 - 12:34

Prosas :

No votes yet

Jorge Linhaca

Jorge Linhaca's picture
Offline
Title: Membro
Last seen: 8 years 51 weeks ago
Joined: 05/15/2011
Posts:
Points: 1891

Add comment

Login to post comments

other contents of Jorge Linhaca

Topic Title Replies Views Last Postsort icon Language
Poesia/Disillusion Quem me dera 0 428 05/30/2011 - 13:00 Portuguese
Poesia/Intervention Quem Diria 0 728 05/30/2011 - 12:58 Portuguese
Poesia/Sonnet Presságios 0 724 05/30/2011 - 12:54 Portuguese
Poesia/Sonnet Piratas 0 1.018 05/30/2011 - 12:50 Portuguese
Poesia/Meditation Perigosa Infância 0 704 05/30/2011 - 12:47 Portuguese
Poesia/Meditation Preocupação 0 894 05/30/2011 - 12:46 Portuguese
Poesia/Love Pater Nostro 0 621 05/30/2011 - 12:44 Portuguese
Poesia/Intervention O Palácio da Injustiça 0 607 05/30/2011 - 12:42 Portuguese
Poesia/Meditation Os Poemas que Não Escrevi 0 718 05/30/2011 - 12:41 Portuguese
Poesia/Meditation Os Filhos do ódio 0 634 05/30/2011 - 12:39 Portuguese
Poesia/Meditation Os Filhos do Abandono 0 983 05/30/2011 - 12:38 Portuguese
Poesia/Meditation O Último Guerreiro 0 472 05/30/2011 - 12:36 Portuguese
Poesia/Intervention O Show deve Continuar 0 591 05/30/2011 - 12:35 Portuguese
Poesia/General O nome do poema 0 1.048 05/30/2011 - 12:33 Portuguese
Poesia/Meditation O elogio da fome 0 535 05/30/2011 - 12:30 Portuguese
Poesia/Disillusion O Crime nosso de cada dia 0 1.627 05/30/2011 - 12:28 Portuguese
Poesia/General Nosso Parquinho 0 744 05/30/2011 - 12:26 Portuguese
Poesia/Meditation Natureza 0 924 05/30/2011 - 12:19 Portuguese
Poesia/Disillusion Ontem eu Morri 0 640 05/30/2011 - 12:18 Portuguese
Poesia/Disillusion Morta Viva Severina 0 929 05/30/2011 - 12:15 Portuguese
Poesia/Joy Maria Manguaça 0 755 05/30/2011 - 12:14 Portuguese
Poesia/Meditation O CANTO DO LOBO 0 1.349 05/30/2011 - 12:13 Portuguese
Poesia/Dedicated Lavras da Solidão 0 521 05/30/2011 - 11:55 Portuguese
Poesia/Meditation Integração 0 753 05/30/2011 - 11:53 Portuguese
Poesia/Disillusion Infância Prisioneira 0 613 05/30/2011 - 11:52 Portuguese