Perdido em ilusões.
Pego na caneta não sei o que escrever,
Olho as lembranças, eu não quero-te perder.
Deitado na cama, sem conseguir adormecer,
Sonho contigo, jamais, te vou esquecer.
Perco as forças de viver e de comer,
Depois, do anoitecer e não te ter.
Sinto-me incompleto, sem o teu abraçar,
A força que me faz lutar e acreditar.
Chamo pelo teu nome na madrugada escura,
Aguardo a resposta, mas, tarda e perdura.
As horas custam a passar sem ti,
Vivo cada segundo, preciso de ti, aqui.
Em pensamentos, transportas-me distantemente,
Sobrevoando o mundo sem medo do que está à frente.
São momentos felizes que vivo contigo,
Esperando o regresso ao nosso porto de abrigo.
Caído na realidade, encontro-me no chão,
A dor da solidão, consome o meu coração.
És a única, capaz de me entender,
Que, nem sempre podemos vencer.
Adjectivo-te, com palavras minhas, imaginárias,
Como fazes-me ser quem sou, todos os dias.
Procuro por ti, em todo o lado,
Fico inconformado desesperado.
Ansioso por te encontrar,
E finalmente poder-te beijar.
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Comments
Caído na realidade, encontro-me no chão
O ser poeta, nada mais...
A caneta como escrava, a dor como mentora!!!
Abraço