A janela que abri para o Mundo

No farol vermelho perto do mar
sem ter quem a queira à noite acender
ganha vida e vontade, se incendeia,
a chama que arde até à madrugada,
perto das estrelas tenta chegar
para poder te ver sempre que quer
e velar os teus sonhos de sereia
que tem receio de ser amansada.

Clareia este meu olhar verde sem vendas
capaz de saber ver o que está a olhar
que te amará sempre pelo que tu és
mesmo quando pareces zangada,
a rocha mais dura pode ter fendas
que o espigão de aço pode penetrar,
pode depender de onde pões os pés
o sucesso de uma boa escalada.

Pelo pó das estrelas coberta
tu sabes bem quando tens de sorrir
e como me fazer parar de chorar
com o teu encanto doce de fada,
és uma bela janela aberta
que quer ver todo o mundo florir
com a paz que sonhas que posso dar
com a alegria de quem ama e é amada.
 

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Wednesday, June 15, 2011 - 00:13

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