CERTAS HORAS

Labirintos percorro em certos dias

Que vão do sono ao adormecer

Certas horas de invernias

Onde não sou, nem deixo de ser.

Não chego a um entendimento

nem sei se durmo ou estou acordada

Não sei se sou real e me impaciento

Não sei se morro, não sei nada.

 

Sei que já vai longa a distância

Sei que é demasiado o caminho

Sei que lá atrás ficou a infância

O frio me toca a morte pertinho.

 

Não sei se o que me espera

é dor maior

Se a solidão é meu destino

Já não sei dos meus olhos

qual a cor

Nem que será de mim eu descortino.

 

Bato asas no silêncio tempo fora

Já nada sou, não sou ninguém!

No peito um coração, mas por hora

Tão pouco importa, nem sei a quem.

Neste meu nada entra a solidão

Dos dedos escorrem palavras de agonia

Ah...mas cá dentro o coração

com esperança dum novo dia.

E tudo muda, ideias e sonhos

Tudo em mim desperta, extravasa,

nos meus sentidos com alegria.

 

A vida é luz, em mim se cumpre.

com humildade.

E con(sentida) saudade.

 

rosafogo

natalia nuno

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Viernes, Marzo 16, 2012 - 23:41

Poesia :

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natalianuno

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Tens razão, mas a última

Tens razão, mas a última estação não é fácil,
mas vai-se levando.

Abraço Abílio, grata p'la leitura e apreço.

Imagen de Henricabilio

dentro de nós

em nós habita um coração que vive a 4 Estações

da emotividade

- há que nos adaptarmos para que prevalençam

as Primaveras de esperança!

 

1 abraç0o!

 

_Abilio.

Imagen de Eduarda

serás sempre a que escreve e

serás sempre a que escreve e descreve os sentimentos com as palavras sentidas.

 

de novo reler-te foi joje um bálsamo.

 

bj

Imagen de natalianuno

Olá Eduarda, não te fazia por

Olá Eduarda, não te fazia por aqui, foi bom encontrar-te, grata p'las palavras que

me deixaste.Tinha desistido daqui mas voltei.

Beijo amiga bom fim de semana.

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