Minha voz não vê …
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
Deduzo o universo no que digo,
Ainda que finito o que penso,
A voz é a alma de quem sente,
Tudo dentro de mim nem gente é,
Apenas a sensação de sê-lo,
Por castigo idêntico ao da alma.
De significados nada sei,
Entre a onda e a cava há uma pausa
Depois do movimento,
A voz é outra coisa, no meio da alma,
Não vê, sente …
Jorge Santos (01/2018)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 4382 reads
Add comment
other contents of Joel
Tema | Título | Respuestas | Lecturas | Último envío | Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | A dança continua | 0 | 229 | 11/24/2023 - 10:23 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A importância de estar … | 0 | 191 | 11/24/2023 - 10:17 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Se eu fosse eu | 0 | 123 | 11/24/2023 - 10:15 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Má Casta | 0 | 272 | 11/24/2023 - 10:14 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Neruda Passáro | 0 | 196 | 11/24/2023 - 10:12 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Pouco sei, pouco faço | 0 | 146 | 11/24/2023 - 10:11 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Do que tenho dito … | 0 | 289 | 11/24/2023 - 10:09 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Com’um grito | 0 | 173 | 11/24/2023 - 10:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | As palavras apaixonam-me | 0 | 169 | 11/24/2023 - 10:06 | Portuguese | |
Poesia/General | A verdade por promessa | 0 | 323 | 11/24/2023 - 10:03 | Portuguese | |
Poesia/General | “Falar é ter demasiada consideração pelos outros” | 0 | 325 | 11/24/2023 - 10:01 | Portuguese | |
Poesia/General | JURO... | 0 | 1.969 | 02/12/2014 - 17:54 | Portuguese | |
Poesia/General | Pudesse eu | 0 | 894 | 11/07/2013 - 12:29 | Portuguese | |
Poesia/General | Na cidade fantasma... | 0 | 572 | 11/07/2013 - 12:30 | Portuguese | |
Poesia/General | Vivesse eu... | 0 | 1.751 | 11/07/2013 - 12:31 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | “Hannibal ad Portus” | 0 | 863 | 11/20/2022 - 20:56 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Do avesso | 0 | 807 | 11/20/2022 - 20:50 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Eis a Glande | 0 | 584 | 11/20/2022 - 20:48 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Incêndio é uma palavra galga | 0 | 641 | 11/20/2022 - 20:47 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Restolho Ardido… | 0 | 1.588 | 11/20/2022 - 20:45 | Portuguese | |
Poesia/General | Não entortem meu sorriso, | 0 | 585 | 11/20/2022 - 20:16 | Portuguese | |
Poesia/General | Quando eu morrer actor | 0 | 1.129 | 11/12/2013 - 16:25 | Portuguese | |
Poesia/General | Dai-me esperança | 0 | 2.338 | 11/12/2013 - 16:26 | Portuguese | |
Poesia/General | Pressagio | 0 | 2.281 | 11/12/2013 - 16:27 | Portuguese | |
Poesia/General | Meca e eu | 0 | 850 | 11/08/2013 - 11:08 | Portuguese |
Comentarios
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,