Tálamo do titilar

Seres que buscam momentos e prazeres,
Que suplicam por milagres
Daqueles ardentes,
Que fazem do suicida o santo

Toda noite meu velório
Meu minuto minha luta
Um ser de vultos
Meio vivo, meio ausente
Meio morto

Sou o assassino da vítima
Afogada num copo de vodca

Arranco minha pele
Com a gilete do meu desistir
Afasto-me e pulo ao meu encontro
Sobrevivo ao meu naufrágio
Dou á luz ao meu criativo monstro
E sempre à cata de algo
Algo que me acata
Tropeço nas ranhuras ondulantes de minha pele.
Eu disse o que não ouvi
Escrevi o que não pensei
Pensei e de nada adiantou

Escalaste como palavra “malbaratada” a fogo,
Respiração resulta o beijo do ar
Entre os lábios do pulmão.

&
Mergulhar em gordura quente
Na fritura cerebral cricrilada derretida

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Martes, Diciembre 15, 2009 - 19:02

Ministério da Poesia :

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Alcantra

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