Dias sem sentido ou os sentidos dos dias?
01 de Fevereiro
Dias sem sentido ou os sentidos dos dias?
Há dias em que sentimos uma vaga culpa por não termos feito nada de jeito. Perpassam pela mente a miscelânea de momentos e acções, muitas feitas maquinalmente. A alma não esteve lá, tirou férias de Inverno, sempre ficam mais baratas, época baixa…
Esta sensação é sempre estranha, prostra-nos, facilmente caímos em apatias desnecessárias. É lugar comum dizer que só se vive uma vez. Gostava, por isso, de ter a convicção que não é assim: contentar-me-ia com a que tenho, pois saberia que teria outras… Devaneios!
Devo ter começado mal o post, recomeço: há dias em que estamos tão embrenhados no nosso umbigo, que não retemos pequenos momentos, gestos ou palavras que tiveram sentido para alguém, num certo passado que molda agora o presente e alicerçará o futuro. E sei bem que tenho o privilégio de poder ser actriz principal em palcos minúsculos, de assistência escassa, mas de uma enorme qualidade!
Então, o sabor amargo de um café com pouco açúcar, não tem sentido que perdure.
(Ontem ainda consegui concorrer a um concurso de poesia, enviando 47 – num máximo de 50 permitido – promovida pela WAF, à justa; faltavam uns escassos minutos para que o mail com o anexo entrasse no prazo. Estive para não concorrer – nem sequer alimento qualquer expectativa – mas teve sentido fazê-lo. Hoje enviei outro para uma Antologia, precisamente o último postado no blogue. Também teve todo o sentido. Há dias recebi o postal de Natal do JC, o menino que tem um sorriso lindo mas precisou de uma ajudinha para que a escola se incorporasse no seu corpito frágil como um espaço de liberdade, sem medos. Momento com muito sentido…)
Então, vá , doce EU – como alguém costuma dizer – sorri, deseja uma boa noite e convence-te que tens os sentidos dos dias ao alcance da tua mão…
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