Entalada pelo tempo. Empurrada pela obrigação

entalada pelo tempo
empurrada pela obrigação.
as letras têm-me feito companhia aos ouvidos e à retina, com e sem sentido para o saber, para o aplicar numa realidade praxeológica a ocupar as horas de dia. entre as páginas a ler e reter sentidos, vejo-me aqui para um ali, não sei aonde. tanto suor neuronal para um amanhã cioso de ser concretizado e remunerado, mas quase certo que será um presente depois de amanhã. um futuro igual ao dia de hoje, pois nos dias de hoje a dedicação ao saber é um garante para nos fecharem no cofre para ninguém ouvir a voz da sabedoria, para não acordar os direitos (que se encontram na chacinia das suas mãos) e eles darem mais do que migalhas.

 

Elsa Menoita
 

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Domingo, Mayo 15, 2011 - 18:46

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