CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
O Gebo e o Sonho.
Quero morrer de vez e interpretado pra sempre,
Não terei na cartola o axioma do sonho
Nem tirarei qualquer máxima à pena,
Mas morar de mim fora, d’ora
Em diante e apenas, sim, tenho,
Tenho paladar do infinito ao etéreo, insólito
O lugar em que mais sinto imenso, indulto
No ser, é no ser apenso do ser Ser, que invicto
Será, ou talvez seja mau pensar, pensei sendo
Advento meu doutro pressentir desmedido dom.
Como pensei, o facto de escrever e a facilidade
Com que vulgarizo a opinião, fazem duma saudável
Imaginação, uma censurável ofensa do meu jargão
Grosso, ao ser que suspenso, no coração crivo, sirvo
Do apocalipse numa velha batedeira de bolos,
Instigo e contradigo por covardia, como fosse eu
Aliado a um deus adenda, pra me parecer ninguém
Ou Génio desempregado da Albina lâmpada.
Tanto do que já senti, sonhei-o sem mãos, tantos
Sonhos irmãos tive em criança, sabidos ,espertos,
Eram meus, sem os querer por horto de mosteiro.
Quando morrer de vez, para sempre interpretado,
Quero olhar particularmente a realidade,
Nítida e peculiar da matéria que me escravizou,
Do mesmo modo que situo um gebo, na sombra da rua.
Joel Matos (11/2014)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3908 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Geral | Atrás de mim Gigantes | 200 | 2.882 | 05/16/2019 - 11:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Qual viagem… | 390 | 3.333 | 05/11/2019 - 16:37 | Português | |
Poesia/Geral | Morto vivo eu já sou … | 496 | 3.711 | 05/09/2019 - 11:06 | Português | |
Poesia/Geral | Tesoureiros da luz, | 677 | 11.457 | 05/09/2019 - 10:59 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Na extrema qu’esta minh’alma possui. | 156 | 2.155 | 04/24/2019 - 20:03 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Como rei deposto numa nação de rosas ... | 266 | 6.955 | 04/23/2019 - 09:37 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Por amor ao meu país… | 230 | 4.018 | 04/23/2019 - 09:05 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Posso soltar as asas… | 330 | 3.202 | 04/14/2019 - 19:58 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Frágil | 353 | 5.105 | 04/14/2019 - 19:53 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O Cavaleiro da Dinamarca. | 780 | 3.788 | 04/14/2019 - 19:52 | Português | |
Poesia/Geral | (Vive la France) | 465 | 4.365 | 04/14/2019 - 19:48 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Calmo | 332 | 3.036 | 04/14/2019 - 19:46 | Português | |
Poesia/Geral | A ilusão do Salmão ... | 544 | 3.572 | 04/14/2019 - 19:45 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Sofro por não ter falta , | 612 | 4.972 | 04/13/2019 - 11:39 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Ridículo q.b. | 509 | 3.854 | 04/12/2019 - 16:22 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | À dimensão do horto … | 347 | 6.871 | 04/11/2019 - 09:45 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Trago em mim dentro | 771 | 4.937 | 04/10/2019 - 10:53 | Português | |
Poesia/Geral | Último Poema | 435 | 3.819 | 04/10/2019 - 10:50 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Colossal o Oceano, | 434 | 3.751 | 04/10/2019 - 10:49 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O Gebo e o Sonho. | 404 | 3.908 | 04/10/2019 - 10:48 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Convenço, convencei, convençai… | 491 | 3.597 | 04/09/2019 - 12:00 | Português | |
Poesia/Geral | Certidão de procedência | 406 | 3.127 | 04/09/2019 - 11:58 | Português | |
Poesia/Geral | - Papoila é nome de guerra - | 359 | 36.147 | 04/09/2019 - 11:56 | Português | |
Poesia/Geral | Como terra me quero, descalço e baixo ... | 480 | 2.118 | 04/09/2019 - 11:52 | Português | |
Poesia/Geral | O erro de Descartes | 479 | 2.818 | 04/09/2019 - 11:49 | Português |
Comentários
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.