CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Rua dos sentidos orfãos
Sendo eu mudo não penso contar sequer
O que penso, os meus secretos medos
Revelar o que imagino ser dum cavalo
O trovão ou da consistência das nuvens
Que vêm se desfazer contra o monte
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Por ser ouvido pelo que mora ao lado
Livre como um cavalo solto ao vento
Inconsciente que aqui estou eu presente
Dando tudo o que imagino ser meu pensar,
Todos os sons que faço embora sem
A flauta transversal de místico
Que tanta falta me faz neste ofício
Infecundo de surdo-mudo na rua
Dos sentidos-órfãos, nós todos, pedintes
E pão…
Joel Matos (01/2016)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2635 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Geral | Conto … | 13 | 4.101 | 10/16/2018 - 09:32 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | “From above to below” | 13 | 5.988 | 10/16/2018 - 09:31 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | JOEL MATOS | 14 | 6.784 | 10/16/2018 - 09:31 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Antes de tud’o mais ... | 13 | 7.224 | 10/16/2018 - 09:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | "Sinto" | 13 | 4.979 | 10/16/2018 - 09:29 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | "Semper aeternum" | 13 | 6.019 | 10/16/2018 - 09:28 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Ao principio ... | 14 | 7.520 | 10/16/2018 - 09:27 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Em geral ... | 13 | 9.047 | 10/16/2018 - 09:26 | Português | |
Poesia/Geral | A Confissão ( A Neruda) | 13 | 6.507 | 10/16/2018 - 08:54 | Português | |
Poesia/Geral | “Entre duas aspas” | 13 | 12.266 | 10/16/2018 - 08:53 | Português | |
Poesia/Geral | Como paisagem ao morrer o dia, o voar do ganso… | 13 | 4.995 | 10/16/2018 - 08:52 | Português | |
Poesia/Geral | A verdade é Tenente ...Tio Lawrence. | 13 | 13.419 | 10/16/2018 - 08:51 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Tenho sonhado desperto … | 12 | 4.426 | 10/16/2018 - 08:51 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Subtil …. | 13 | 4.964 | 10/16/2018 - 08:49 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Pena ser levado a sério e ainda... | 13 | 5.787 | 10/13/2018 - 19:12 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Bonfim | 10 | 10.380 | 08/08/2018 - 16:37 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Mero | 10 | 4.533 | 08/08/2018 - 16:35 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | furioso Inverno | 10 | 5.726 | 08/08/2018 - 16:34 | Português | |
Ministério da Poesia/Gótico | d'azur | 10 | 7.182 | 08/08/2018 - 16:33 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | sete luas | 10 | 12.450 | 08/08/2018 - 16:31 | Português | |
Ministério da Poesia/Intervenção | Barc'azul | 10 | 5.012 | 08/08/2018 - 16:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Puder-eu-o-ter | 10 | 3.929 | 08/07/2018 - 16:44 | Português | |
Poesia/Geral | Toda leveza é possível enquanto dura o voo ... | 10 | 4.431 | 08/07/2018 - 16:37 | Português | |
Poesia/Geral | Um buraco enorme em mim. | 10 | 3.206 | 06/25/2018 - 16:01 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Li berdade ... | 10 | 3.243 | 06/25/2018 - 15:56 | Português |
Comentários
.
.
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero