CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Rua dos sentidos orfãos
Sendo eu mudo não penso contar sequer
O que penso, os meus secretos medos
Revelar o que imagino ser dum cavalo
O trovão ou da consistência das nuvens
Que vêm se desfazer contra o monte
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Por ser ouvido pelo que mora ao lado
Livre como um cavalo solto ao vento
Inconsciente que aqui estou eu presente
Dando tudo o que imagino ser meu pensar,
Todos os sons que faço embora sem
A flauta transversal de místico
Que tanta falta me faz neste ofício
Infecundo de surdo-mudo na rua
Dos sentidos-órfãos, nós todos, pedintes
E pão…
Joel Matos (01/2016)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2504 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | A Confissão ( A Neruda) | 13 | 3.752 | 10/16/2018 - 07:54 | Português | |
Poesia/Geral | “Entre duas aspas” | 13 | 10.673 | 10/16/2018 - 07:53 | Português | |
Poesia/Geral | Como paisagem ao morrer o dia, o voar do ganso… | 13 | 4.119 | 10/16/2018 - 07:52 | Português | |
Poesia/Geral | A verdade é Tenente ...Tio Lawrence. | 13 | 11.476 | 10/16/2018 - 07:51 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Tenho sonhado desperto … | 12 | 3.312 | 10/16/2018 - 07:51 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Subtil …. | 13 | 4.251 | 10/16/2018 - 07:49 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Pena ser levado a sério e ainda... | 13 | 3.952 | 10/13/2018 - 18:12 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Bonfim | 10 | 7.512 | 08/08/2018 - 15:37 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Mero | 10 | 3.602 | 08/08/2018 - 15:35 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | furioso Inverno | 10 | 4.527 | 08/08/2018 - 15:34 | Português | |
Ministério da Poesia/Gótico | d'azur | 10 | 6.050 | 08/08/2018 - 15:33 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | sete luas | 10 | 9.951 | 08/08/2018 - 15:31 | Português | |
Ministério da Poesia/Intervenção | Barc'azul | 10 | 3.911 | 08/08/2018 - 15:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Puder-eu-o-ter | 10 | 3.346 | 08/07/2018 - 15:44 | Português | |
Poesia/Geral | Toda leveza é possível enquanto dura o voo ... | 10 | 3.628 | 08/07/2018 - 15:37 | Português | |
Poesia/Geral | Um buraco enorme em mim. | 10 | 2.439 | 06/25/2018 - 15:01 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Li berdade ... | 10 | 2.490 | 06/25/2018 - 14:56 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Conduz-me a razão. | 10 | 3.704 | 06/25/2018 - 14:54 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Escolho ... | 10 | 3.836 | 06/25/2018 - 14:52 | Português | |
Ministério da Poesia/Acrósticos | mariposa | 10 | 5.743 | 05/25/2018 - 09:08 | Português | |
Poesia/Geral | Sem glúten. | 10 | 6.725 | 05/25/2018 - 09:06 | Português | |
Prosas/Romance | State of a Dream (From Oracles to Shamans ) | 20 | 8.830 | 05/25/2018 - 08:57 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Fabuloso, fictício ou fábula ... | 10 | 1.457 | 05/25/2018 - 08:53 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | S'isto que tenho dito, fosse verdade ao menos ... | 10 | 5.377 | 05/25/2018 - 08:51 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Coroai-me de espinhos frios ... | 10 | 3.505 | 05/25/2018 - 08:50 | Português |
Comentários
.
.
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero