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É NO SILÊNCIO QUE A VOZ SE DESSALGA DAS LÁGRIMAS
O silêncio é uma avenida…
Eco em recta onde o pensamento
pousa as asas como lama assenta na água.
Parábola de nó impalpável
que me confessa devasso num laço de estrelas
que mastigam a demora da loucura que em mim mora.
É um banco de jardim para que o sentir
folgue dos fôlegos oscilantes em ansiedade.
Lugar onde a alma
confia ao corpo a imortalidade.
Espaço de tempo onde o tempo tem tempo.
Vendaval
que os olhos colhem.
Trigo que o coração consome
à velocidade da fome das rugas.
É nessa avenida
que o ego busca encontrar o que procurar.
É nessa alameda a incerteza uma pedra a contornar.
O silêncio é uma colina a escalar sem medo de amar.
É lá que o sentir sente sem mentir,
que o ouvir ouve o sentir sem gaguez,
que o ver vê o sentir sem ilusão nem poeira.
É aí que as mãos falam o tacto do ser,
que os pés se rendem em saber às estradas,
que a voz se dessalga das lágrimas e o ser acontece.
É no silêncio que a razão cai sem vertigens.
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