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Barco à Vela
Se o vento que sopra
vier de feição
teu riso rasgado
solta-se no rosto
e a vela içada
veleja por gosto
num mar de calmia,
ao bater ritmado
do meu coração
Mas a maré sobe
de raiva irada
e este barco à vela,
da vida, à deriva,
deixa-me sem rumo,
mas de ti cativa,
à mercê de ondas
revoltas de nada
Quando a tempestade
já nos céus se insurge
primeiro o clarão anuncia
o que, agora, urge
o trovão que rosna
e me deixa queda,
muda de aflição
Mas no fim das trevas,
chegada a bonança
o meu barco à vela
navega p'los mares
com rumo à esperança
e tu és a lenda
do homem que é forte
mas de mim precisa.
Maria Fernanda Reis Esteves
49 anos
natural: Setúbal
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Poesia :
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Comentários
Re: Barco à Vela
Puxa vida, Nanda, que poesia mais linda!
És uma verdadeira poetisa!
Adorei!
Um grande beijo,
Roberto
Re: Barco à Vela
Querida amiga Nanda
Naveguei nos teus versos e sonhei
com tão bela melodia causada por
esta maré que se pode viver no dia
Lindo
Beijinhos no coração
Re: Barco à Vela
LINDÍSSIMO POEMA, COM ESTE BARCO LINDO PODEMOS FAZER UM PÉRIPLO PELOS MARES DO SUL, NAS COSTAS DO BRASIL OU MESMO DE PORTUGAL!
Meus parabéns, gostei muito,
Marne
Re: Barco à Vela
Adorei teu poema...Belo mesmo!
Destaco: "Mas no fim das trevas,
chegada a bonança
o meu barco à vela
navega p'los mares
com rumo à esperança"
Abraço!
Re: Barco à Vela
Mas, que belo poema,
Nanda. Muito interessante.
Gostei, muito.
:-)