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Bater de trombas
Um rapaz de pernas para o ar,
Deambulava no seu mundo inerente.
Racionalmente incapaz de contornar,
Que à sua volta, tudo era diferente.
Diferente caminhava sozinho,
Vendo pés onde outros viam rostos.
Sem nunca se enganar no seu caminho,
Deambulava sempre em caminhos opostos.
Apreciando os seus passeios,
Em que todos o olhavam de lado.
Caminhava o rapaz sem receios.
Sempre sozinho, nunca acompanhado.
Gozando o seu mundo à sua maneira,
Fugindo de qualquer banalidade.
Borrava-se todo quando estava de diarreia
(É difícil cagar contra a gravidade)
Apareciam dificuldades por ser diferente,
Mas era o rapaz assim todos os dias.
Pensado ser assim para todo o sempre,
Pensavam os outros que eram apenas manias.
E manias seriam até ao fim,
Até ele se cansar e não poder mais.
"Não farão troça de mim,
no fundo não passamos todos de animais.
Respondia-lhes ele no seu inconsciente.
Inconscientemente continuava a caminhar.
O rapaz que tanto queria ser diferente,
Com certeza um dia teria de parar.
Não por ser diferente,
Mas por serem tantos "os outros iguais".
Um mundo ao contrario é imprudente,
Mas pode ser bom, se não for de mais.
E assim parou um dia,
Ao subir uns degraus num jardim
A tragédia da sua vida,
Que agora chegava ao fim.
Não é preciso muito esforço,
A vida é como ela é.
Onde o rapaz partiu o pescoço,
Podia apenas torcer um pé.
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