CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Rapaz de Pedra
Vivia sorridente,
O belo rapaz de pedra.
Desconhecendo o porquê de contente,
Sorria sempre por qualquer merda...
Petrificava ao som do vento,
Tentava sentir o ar que passava.
Chorava com mau tempo,
Quando uma gota nele respingava.
Era esta a verdadeira alegria,
Cada vez que o rapaz chorava.
A beleza de um dia,
Em que a chuva o molhava.
Esperando uma aurora radiante,
Em que a chuva deixa-se de ser motivo.
Aguardava expectante,
Que numa lágrima, se visse um sorriso.
Chorou-lhe o céu em resposta,
Espairecendo o sofrimento.
As lágrimas penetraram a sua rocha,
Nascendo-lhe um flor por dentro.
Sentiu-se verdadeiramente vivo,
Com alegria pura e constante.
Agora tudo faria sentido.
Viver seria o mais importante.
Enraizava-se no seu interior,
Protegida pelo corpo rochoso.
Uma adoração... uma espécie de amor.
Um sentimento impiedoso.
Cresceram as raízes dentro do rochedo,
Entre palavras doces e habituação.
Lado a lado com o medo,
Que tudo fosse apenas ilusão.
Transformaram-se as raízes em veias,
Cada pétala num novo sentimento
O aroma em ideias.
Que se desgastaram ao longo do tempo.
A flor era matreira,
(Talvez involuntariamente)
Tornou fixa a ideia
Que fugir a faria contente.
Um dia sem se aperceber,
(Porque ingénuo é o que ele era)
Fugiu uma flor sem nada a dizer
Ficando apenas um Rapaz de Pedra
E porque era um Rapaz de Pedra,
Decidiu não chorar mais,
Sorriria sempre por qualquer merda!
Viessem chuvas... sois... ou vendavais...
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 942 leituras
other contents of nydomizuki
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Gótico | Os Contos de Joana Morta - O tal dia | 3 | 1.057 | 08/10/2011 - 23:30 | Português | |
Prosas/Contos | Varmmore | 0 | 861 | 08/08/2011 - 21:07 | Português | |
Prosas/Contos | Batem à Porta | 0 | 1.000 | 08/08/2011 - 19:27 | Português | |
Poesia/Gótico | Coelhinho, Coelhinho | 0 | 1.030 | 08/08/2011 - 19:04 | Português | |
Poesia/Alegria | Cegueta | 0 | 979 | 08/08/2011 - 19:00 | Português | |
Poesia/Amor | Rapaz de Pedra | 0 | 942 | 08/08/2011 - 18:58 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Bater de trombas | 0 | 959 | 08/08/2011 - 18:55 | Português | |
Poesia/Gótico | Os Contos de Joana Morta - Um pequeno Passeio (Parte II) | 0 | 931 | 08/08/2011 - 18:42 | Português | |
Poesia/Gótico | Os Contos de Joana Morta - Um pequeno Passeio (Parte I) | 0 | 876 | 08/08/2011 - 18:41 | Português | |
Poesia/Gótico | Os Contos de Joana Morta - A Flor | 0 | 962 | 08/08/2011 - 18:40 | Português | |
Poesia/Gótico | Os Contos de Joana Morta - Joana Morta | 0 | 947 | 08/08/2011 - 18:39 | Português | |
Poesia/Gótico | Os Contos de Joana Morta - O Primeiro passo para a liberdade | 0 | 966 | 08/08/2011 - 17:35 | Português | |
Poesia/Alegria | Peixe Palhaço | 0 | 1.608 | 08/08/2011 - 13:02 | Português | |
Poesia/Gótico | Os Contos de Joana Morta - O Acrodar | 0 | 876 | 08/08/2011 - 12:58 | Português |
Add comment