CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Cada um de todos nós é todo'mundo,
Cada um de todos nós é todo’mundo,
Arcaicos costumes me preenchem, cultos
D’outros nomes, em todos nós ocultamos Ex-
Votos quotidianos de quem agora me não sei ser,
Nem todos ou cada um e um só outro,
Cada no mundo sou só eu, inédito y
Grego, incubado Inacabado de alma,
Falso devoto de mim próprio, permanente-
-Mente descalço, infecundo, feito mudo face ao
Que me falta, não me termino, me completo
Nos outros, os outros não me prolongam
Por fim, lastimo não ser eu todo o mundo,
Se todo mundo meu me ignora ou não ser
No fundo eu quem desconhece ser outros
Nesses outros modos, estados d’alma duros,
Quem me dera não ser eu apenas, um só
Eu, todo eu e em tudo e em mais ninguém
Nesta terra pouco larga, redonda achatada
E defunta, morta para não dizer ferida de morte,
Rachada a chamas, sem sorte a chamada veio
Do bailéu e eu preso no veio da poita funda,
Fundido em cobre, quem nasce em signo
D’ pobre jamais se aceita nobre, caduco
-Pleonasmo da má sorte, assim como
Cada um ser um mundo e não aquilo
Que se espera do tamanho com que
Cada qual faz e conta, a noção de pouco
Ser menor que nada, ou que outros.
Jorge Santos (11 Dezembro 2021)
https://namastibet.wordpress.com
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 5673 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Geral | Igual a toda'gente... | 287 | 5.805 | 03/30/2019 - 11:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | À excelência ! | 160 | 7.738 | 03/30/2019 - 11:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Contraditório, só eu sou... | 181 | 5.228 | 03/30/2019 - 11:07 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Cuido que não sei, | 172 | 20.935 | 03/30/2019 - 11:05 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | “Semper aeternum” | 211 | 13.264 | 03/30/2019 - 11:04 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Sei porque vejo, | 222 | 6.366 | 03/30/2019 - 11:04 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O poço do Oráculo… | 30 | 1.615 | 12/02/2018 - 18:39 | Português | |
Ministério da Poesia/Intervenção | (Os Míseros não Têm Mando) | 17 | 16.001 | 12/02/2018 - 18:34 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Canto ao dia, pra que à noite não… | 19 | 636 | 12/02/2018 - 18:13 | Português | |
Poesia/Geral | (Meu reino é um prado morto) | 24 | 6.834 | 12/02/2018 - 18:04 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Canção Cansei | 24 | 3.659 | 12/02/2018 - 18:02 | Português | |
Poesia/Geral | Tenho um conto pra contar | 16 | 3.032 | 12/02/2018 - 18:00 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | não sei quem sou | 21 | 5.078 | 12/02/2018 - 17:58 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Prazer da busca… | 17 | 1.557 | 12/02/2018 - 17:56 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Com a mesa encostada aos lábios… | 12 | 1.973 | 12/02/2018 - 17:47 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Porque Poema és Tu | 22 | 2.416 | 12/02/2018 - 17:47 | Português | |
Poesia/Geral | Nêsperas do meu encanto… | 16 | 3.730 | 12/02/2018 - 17:45 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Natureza viva | 13 | 2.135 | 12/02/2018 - 17:44 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | aresta ou | 10 | 8.708 | 11/28/2018 - 16:38 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | teresa dia bom | 12 | 4.390 | 11/28/2018 - 16:35 | Português | |
Ministério da Poesia/Gótico | ragon | 10 | 12.186 | 11/28/2018 - 16:33 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | par | 10 | 7.723 | 11/28/2018 - 16:27 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | Joel | 10 | 6.150 | 11/28/2018 - 16:26 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | Vanda | 11 | 15.777 | 11/28/2018 - 16:23 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | comentarios | 10 | 3.330 | 11/28/2018 - 16:20 | Português |
Comentários
Cada um de todos nós é
Cada um de todos nós é todo’mundo,
Arcaicos costumes me preenchem, cultos
D’outros nomes, em todos nós ocultamos Ex-
Votos quotidianos de quem agora me não sei ser,
Nem todos ou cada um e um só outro,
Cada no mundo sou só eu, inédito y
Grego, incubado Inacabado de alma,
Falso devoto de mim próprio, permanente-
-Mente descalço, infecundo, feito mudo face ao
Que me falta, não me termino, me completo
Nos outros, os outros não me prolongam
Por fim, lastimo não ser eu todo o mundo,
Se todo mundo meu me ignora ou não ser
No fundo eu quem desconhece ser outros
Nesses outros modos, estados d’alma duros,
Quem me dera não ser eu apenas, um só
Eu, todo eu e em tudo e em mais ninguém
Nesta terra pouco larga, redonda achatada
E defunta, morta para não dizer ferida de morte,
Rachada a chamas, sem sorte a chamada veio
Do bailéu e eu preso no veio da poita funda,
Fundido em cobre, quem nasce em signo
D’ pobre jamais se aceita nobre, caduco
-Pleonasmo da má sorte, assim como
Cada um ser um mundo e não aquilo
Que se espera do tamanho com que
Cada qual faz e conta, a noção de pouco
Ser menor que nada, ou que outros.
Jorge Santos (11 Dezembro 2021)
https://namastibet.wordpress.com
http://namastibetpoems.blogspot.com