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cinzas

Sob o mesmo céu de estrelas, somos dimensões distantes.
Avisto o brilho em que habitas, mas não o posso alcançar.
Sinto o frio aproximar-se…
Não largues a minha mão, ou o meu barco à deriva não poderá regressar.
Acordaste-me do coma, uma e outra vez.
Salvaste-me a vida. Depois partiste.
Levando na tua sombra, a imagem de mim, em ti gravada.
Amor das minhas vidas, verdade etérea.
Espuma de lágrimas.
Naufrágio azul do meu ser vazio.
Não sei se voltas um dia no caminho da montanha que uniu a nossa existência transparente.
O quanto mudei por ti…
De quantos sonhos me vesti,
Como uma noiva descalça, praia deserta
Olhar perdido.
Rasguei o vestido, quando já não acreditava que existias.
Quando esqueci, que eras a ausência dos meus dias.
Apareceste, sem que te chamasse, e inundaste a minha vida.
Embalaste as estrelas, e os meus sonhos, e mostraste-me em silêncio, que nada estava perdido, só porque me tinhas encontrado.
O meu mundo transformou-se, lentamente, com o desvanecer do medo, de que não passasses de uma ilusão que o meu desejo projectou.
Num beijo ancestral, paramos o tempo.
(Um do outro, ate que a ultima estrela se extinguisse…)
E todas as princesas que escrevi, acordaram nesse momento.
E todos os contos de fadas se concretizaram, porque estive nos teus braços.
A eternidade espalhou-se a meus pés, maravilhosa.
A vida pulsou nas minhas veias, com a vontade de ser feliz, no mais recôndito de mim.
Corri contra o vento, numa tempestade de areia.
Lutei para além dos meus limites, para te resgatar das sombras.
Não vi que te desvanecias, com a nuvem de onde desceste.
Que a realidade era um veneno que havia de nos consumir.
Hoje, nada mais importa.
O tempo leva as palavras para o outro extremo do infinito,
E a nossa historia em cinzas é só uma recordação…

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quarta-feira, outubro 8, 2008 - 21:23

Poesia :

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JillyFall

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Comentários

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Re: cinzas

Um poema com arte, razão e sentimento!!!

:-)

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