CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
DIZEM QUE MINTO
Tudo que vejo ou sinto,
fora da imaginação,
é tudo quanto minto –
eis a douta emoção.
Não minto, quanto penso.
A Razão, está certa
ou errada –
é como um lenço,
vai no vento, que a cerca.
Como tudo que escrevo,
antes de mais o medito,
não vá ao que devo -
não ser no outro,
o que incito.
E no limiar da incerteza,
àqueles, que me hão-de ler,
ser rei sem realeza –
que mais vale ser,
do que parecer.
Se ouvisse a voz do coração,
ao pensamento, o algoz,
não haveria verso
nem canção -
que ele se ilude,
com tanta voz.
Assim, o que narro, a
descrever,
é um som de mar,
à praia dada –
é porque é e se
quer crer:
águas indómitas, onde
já não há nada.
Isto é bonito e de
realçar,
porque nasceu de minha
imaginação.
Entanto, ficou-me nas mãos,
o sal do mar -
e um pensamento, de haver
continuação.
E vou por aí, alcançando
sonhos,
quando a tarde é de um louro
macilento –
flores silvestres, medronhos:
que melhor que isto,
como argumento?
In De Profundis
Jorge Humberto
11/01/11
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1343 leituras
Add comment
other contents of Jorge Humberto
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditação | NÃO SUPOR-ME NUNCA! | 2 | 766 | 03/21/2012 - 19:16 | Português | |
Poesia/Tristeza | QUISERA MORRER AGORA | 8 | 866 | 03/21/2012 - 18:11 | Português | |
Poesia/Intervenção | A RELIGIÃO… E EU! | 12 | 917 | 03/21/2012 - 17:07 | Português | |
Poesia/Dedicado | AINDA ACREDITO! | 10 | 766 | 03/20/2012 - 16:18 | Português | |
Poesia/Meditação | AMAR... É... | 4 | 1.183 | 03/20/2012 - 16:08 | Português | |
Poesia/Amor | BEIJO | 10 | 1.017 | 03/18/2012 - 11:11 | Português | |
Poesia/Tristeza | POUCO ME DESTE | 8 | 995 | 03/18/2012 - 10:58 | Português | |
Poesia/Geral | IMPRECAÇÕES DE UM CONDENADO IV | 0 | 1.172 | 03/17/2012 - 11:23 | Português | |
Poesia/Geral | IMPRECAÇÕES DE UM CONDENADO III | 0 | 745 | 03/17/2012 - 11:13 | Português | |
Poesia/Pensamentos | APENAS PALAVRAS | 4 | 833 | 03/17/2012 - 10:58 | Português | |
Poesia/Paixão | LÁGRIMA | 12 | 896 | 03/16/2012 - 20:55 | Português | |
Poesia/Intervenção | A FOME É UMA REALIDADE | 8 | 936 | 03/16/2012 - 19:30 | Português | |
Poesia/Meditação | AMAR A QUEM | 0 | 897 | 03/15/2012 - 19:31 | Português | |
Poesia/Desilusão | PAÍS DE FAZ DE CONTA | 6 | 944 | 03/15/2012 - 19:10 | Português | |
Poesia/Amor | E É LÁ... | 2 | 851 | 03/15/2012 - 18:44 | Português | |
Poesia/Amor | APAIXONADO | 2 | 644 | 03/15/2012 - 15:32 | Português | |
Poesia/Paixão | ESTA VIDA LOUCA DE POETA | 6 | 779 | 03/14/2012 - 17:05 | Português | |
Poesia/Meditação | BREVE NOTA A QUEM ME LÊ | 4 | 639 | 03/14/2012 - 14:10 | Português | |
Poesia/Geral | A MUSA E O POETA | 14 | 1.092 | 03/13/2012 - 11:04 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ALGUNS CONSELHOS | 4 | 608 | 03/12/2012 - 19:55 | Português | |
Poesia/Meditação | ESTA ANSIEDADE, SEM RAZÃO | 4 | 1.268 | 03/12/2012 - 11:08 | Português | |
Poesia/Alegria | VERSOS DE BEM-DIZER | 4 | 1.382 | 03/12/2012 - 10:59 | Português | |
Poesia/Dedicado | ANA… ESTÁS EM MEU CORAÇÃO | 4 | 1.162 | 03/10/2012 - 10:35 | Português | |
Poesia/Intervenção | MEUS SONHOS DE POETA | 8 | 783 | 03/08/2012 - 16:13 | Português | |
Poesia/Amor | DIA E NOITE DO TEU DIA | 12 | 1.058 | 03/08/2012 - 15:44 | Português |
Comentários
Meu amigo, Abilio,
Meu amigo, Abilio,
há muitas realidades em nós e "nós ", para além delas.
Se as imaginamos, por confrontá-las,
então são porque são e são realidades em si. E nelas existo.
O resto, fora disso, é tudo quanto minto.
Também fico desiludido, por ver que grande parte das pessoas,
não fazem comentários. InfelizMente.
Agradeço tua presença constante, que me engrandece e me motiva.
Abraços meus
Jorge Humberto
Divagando
A primeira estrofe leva-me a divagar
as muitas realidades que passam por nós
- talvez tudo o que seja exterior a nós não exista;
ou talvez não existam as palavras que leio;
ou a pessoa que as escreveu...
Talvez não exista eu!...
Divagar pelos labirintos existenciais,
é dar corpo às flores impossíveis.
Bom dia amigo Humberto!
Oportunidade também para colorir o poema com o meu comentário
- fico desiludido quando vejo textos sem comentários (algo
que parece ser muito comum neste site, infelizMente)
Um abraç0o!
Abilio