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Dor maior
Dor maior
De todas as dores a maior
É a de perder um afecto
Aquele, para nós o mais dilecto!
O vazio que se instala, a saudade, a nostalgia pior
Enche o peito, enche a alma dum qualquer
Não importa, seja homem ou mulher.
Durante a vida nos relacionamos
Com as várias pessoas com quem nos cruzamos.
Do contacto uns dos outros precisamos
E deles, conhecimento e desafios, à vida acrescentamos.
As dores e as oportunidades que ela nos traz
Tornam-se mais leves quando as compartilhamos
Com aqueles que nos amam e a quem amamos.
E o abraço, de condutor da energia em falta se faz
Quando simplesmente nos abraçamos.
E quando nem o abraço temos para recordar?
Nem o sorriso, nem uma palavra amiga?
Nada de nada, somente o vazio a reinar?
Quando no lugar daquele sentimento,
A esperança, que durante um tempo,
Acalentou o nosso desarvorado peito
Por demais amargurado e insatisfeito
Sedento da água viva de um puro amor
Que cá dentro se sabe existente porque vivido
Naquelas de intervalo ou de torpor
Lenitivos ao nosso espírito por demais dorido
Nas léguas da evolução palmilhadas,
De orgulho, de egoísmo e de vaidade recheadas?
Nada de nada, somente o vazio a reinar?
Vazio que faz as lágrimas da tristeza brotar
A todo o momento, sem auto consentimento,
Tão só porque algo ou alguém no terreno
Remexe nele e provoca o avivar
Afinal do que o preenche porque pleno
De mágoa, de saudade, do tormento
De não poder esse ente abraçar,
Porque falar-lhe do verbo amar
Sempre se fala em pensamento!
E o tempo, o Mestre Tempo
Que faz todas as dores amainar,
No que respeita ao Amor Verdadeiro
Somente lhe dá a esperança
De que no tempo sempre se alcança
A concretização de poder amar
E abraçar, quem em nós efectua o despertar
Desse sentimento maior, o pioneiro
Da Criação, dos Mundos, do Universo inteiro!
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