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Porta aberta
Porta aberta
No frenesim do dia a dia
Na luta pelo pão,
Não me dava eu conta da escuridão
Que ao longo das horas me envolvia
E de um para outro lado corria
Sem me aperceber que assim viver
Era todos os dias um pouco morrer!
Súbito, no meio dessa escuridão
Uma porta aberta surgiu repentina
Iluminada por um luzeiro forte
Que eu julguei fosse a morte
Pelo contraste, minha rotina,
Meu ramerrão.
Os meus olhos à obscuridade habituados
Permaneceram por um tempo ofuscados
Até que começaram a divisar um véu
Que esvoaçava e deixava antever o céu,
Disso eu estava certa,
Para além daquela porta aberta!
Pisquei os olhos no esforço de perceber
O que o véu fugazmente mostrava e logo escondia
A tempo de me reconhecer
Envolvida num abraço com alguém,
Não consegui ver quem,
porque, qual magia
O véu de pronto escondeu.
E aquela porta aberta
Da mesma forma que surgiu,
Desapareceu!
E voltei a mergulhar na escuridão
Só que, o meu coração
Ficou repleto da doce esperança
De que no tempo encontraria
De novo aquela porta aberta
Iluminada por um luzeiro forte
Que no fundo da minha alma, eu sabia,
Nada tinha com a morte,
Mas com a vida.
Quanto tempo se passou
Não sei! Não importa.
No tempo reencontrei aquela porta
E sem hesitar, entrei.
Nos teus braços me achei
Envolvida com saudade
Num abraço que apagou
Toda a escuridão da vida
E me iluminou
Para a eternidade!
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