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Prisão sem grades
Prisão sem grades
A minha alma, o meu outro eu, quer voar,
Pular fora desta implacável prisão,
Que sem grades me aprisiona,
Me faz sem qualquer som, gritar
O desespero, o medo, a confusão,
Este não sei como lhe chamar
Estado de inferno se bem que morno
De chamas que não chegam a queimar,
Mas que magoam e se não se elevam,
A verdade é que não se arredam
E teimam em não me libertar.
E vivo no impasse do quero e não…
Numa luta sem tréguas
Entre a prudência da razão
E os desejos puros do coração.
Sei que preciso ir, andar,
Mas as pernas não se movem, desobedientes…
Fazer, mas os braços estão caídos,
Sem forças para realizar…
Sinto-me a lentamente desfalecer
Sem que tal nunca chegue a acontecer…
E constato a vida de estagnação,
Os anseios mais naturais reprimidos
Pelas grades invisíveis mas potentes
Desta insensível prisão
Que não me deixa o que nem eu sei, viver…
Até os meus pensamentos estão indolentes
A querer perder a vontade de sonhar
Apesar de saber que através do sonho
Posso voar, ir a qualquer lugar
E tudo sou capaz de realizar!
Mas nem dona deles sou mais
E quando começo a sonhar querer,
Logo surgem as grades a barrar
E nem com o pensamento eu me consigo soltar!
Tenho saudades, não aguento mais ficar
Longe não sei donde, de quem, de quê.
Não sei a que deuses invocar,
Se tenho sequer o direito de o fazer,
Escrava aprisionada neste mundo de ficção
É assim que alguns o acharão,
Mas real numa outra dimensão.
Oh almas boas oiçam o meu lamento!
Desçam para me ajudar!
Por onde andas tu, meu anjo da guarda?
Vem, eu sei que tu podes
As grades da minha prisão derrubar.
E dar-me aquele abraço amigo
Que a minha alma carente, tanto está a precisar!
(do livro "Laudas da Vida")
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