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EM VERSOS DE SAUDADE
Tardes imateriais,
pronunciadas na tua ausência.
Ordinárias tardes.
Num toque teu,
observo o chão onde me avisto
o significado desta surdez ambígua.
Açoitadores toques.
Memórias
ausentes de nós suplicam
vozes caladas lamentando a nossa distância.
Blasfemas vozes.
Sem ti,
o espaço físico é rasurado
no tempo em que a saudade é vento.
Lugares glossários.
Metade de nós
está unida no olhar de paixão.
Contemplos rubros.
Metade de nós,
inteira-nos em contramão
pela via láctea agasalhada de amor.
Canduras bravias.
É nímio este querer
que nos escolta pela escotilha da noite.
Incendiado ai.
Que ninguém ouse
sacudir a nossa constância no amor.
Esferas vastíssimas.
Este silêncio
em ti tatua o rolamento das horas
por onde se víscera a minha espera.
Em versos de saudade.
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Comentários
Re: EM VERSOS DE SAUDADE
Memórias
ausentes de nós suplicam
vozes caladas lamentando a nossa distância.
Blasfemas vozes.
---------------
Arrasto-me nas palavras
alienando os sentimentos
a todos os sentidos
e sinto que a vida
é mais do que isto...
quando na saudade
descubro a minha ilha
o oásis duma filha encantada.
Abraço amigo Henrique.
Vitor.
Re: EM VERSOS DE SAUDADE
Gostei de ler…
Parabéns
Re: EM VERSOS DE SAUDADE
Cantaste a saudade lindamente!
Senti-a no silêncio que estou agora...
Parabéns!
Abraços carinhosos meu amigo!
Rosa
Re: EM VERSOS DE SAUDADE
Versos saudosos com beleza!
Gostei!!!
Abraço
Varenka
Re: EM VERSOS DE SAUDADE
Estou a virar seu fã!
Belo poema!
Parabéns!
:-)
Re: EM VERSOS DE SAUDADE
Num toque teu,
observo o chão onde me avisto
o significado desta surdez ambígua.
Açoitadores toques.
Em versos de saudade.
Muito lindo adorei caro amigo Henrique
Um abraço Melo