CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
A Esperança e o Destino Final
Meu nome nem queira saber
Caminho com os passos de um peregrino
Mas não posso dizer que sou um
Pois, sei de onde sai e para onde quero ir.
O destino que propus seguir
É o caminho da paz e do amor.
Eu gosto muito de falar de amor
Convivo com ele mesmo sem saber ao certo defini-lo.
Já me jogaram pedras por onde passei
E me falaram para voltar
Mas, não posso desistir da minha jornada
E espero chegar no lugar certo destinado a mim.
Às vezes eu deito-me sob uma frondosa árvore
Principalmente nos dias de sol
E começo a pensar em tudo que me aconteceu até aqui
E o que ainda pode acontecer na minha vida.
Olhando o passado vejo onde tropecei
E almejo o futuro de forma mais consistente.
Observo os pássaros que voam silenciosamente
Indo em direção oposta ao meu caminho
E penso na distância a ser percorrida.
Não posso negar que chorei várias vezes
Que tive dúvidas e que elas sempre voltam
Para atormentar minha mente
Que, vez ou outra, parece ser insana.
Mas eu não desisto do meu caminhar
E prossigo para o alvo que almejo alcançar.
Lembro-me das vezes que acreditei
No olhar que estava a minha frente
E de repente já não os via mais
E a ilusão da vida me sufocava.
Outras vezes cantei alegremente
Correndo pelas planícies espantando as borboletas
Sem pressa de chegar a algum lugar.
Mas, o sonho não pode ser desfeito
E a vida prossegue em passos contínuos
Na esperança de chegar mais perto do destino final.
Sei que não posso mais encontrar aqueles olhos
Que um dia fizeram-me promessas de amor
E que não chegaram a me conduzir ao paraíso
Mas, me mostraram a beleza da vida.
No horizonte distante do entardecer
Quando meus passos pareciam trôpegos
E pediam para parar
Eu avistei os seus olhos.
Sabe toda aquela desilusão que havia em mim?
Tudo evaporou com o calor que vinha deles
E eu amei.
Minha caminhada tinha um novo sentido
Uma nova esperança nasceu em mim
Ao contemplar os seus olhos tão meigos.
Mas eu não sabia de nada e meus pés tropeçavam
Nas minhas incertezas.
Eu queria correr e te abraçar
Deixar-me descansar em seus braços e sentir teu calor
Mas tive medo de me expor
E sofrer com tudo isso outra vez.
Quem poderia garantir que dessa vez seria diferente?
Como saber que em seus olhos não haviam só promessas?
Eu não sabia e tinha medo
Até o momento em que contou-me os seus sonhos
E eu entendi que eles se realizavam em mim.
Ah! Como pode ser tudo isso?
Minha mente confusa não queria entender
O que se passava no meu coração.
Em algum momento da vida eu aprendi
Que os olhos são as janelas da alma
E nesses olhos negros que você tem
Eu vejo sua alma singela a me dizer que é possível.
Quando você sorri eu sei que há amor
Que tudo pode acontecer quando duas almas se rendem
Aos mistérios do amor.
O que posso dizer da beleza de sua alma tão singela?
Faltar-me-ia palavras para descrever
Toda magnitude de seu coração.
E tudo isso eu vi ao olhar em seus olhos.
Mesmo que com palavras você não quisesse dizer
Não conseguiu esconder o que estava estampado em seu olhar.
Isso foi bom
Deu-me coragem para seguir.
Ainda havia muito chão pela frente
E eu ouvia o som do vento bater nas folhas às margens do caminho.
O sol aos poucos ia se escondendo atrás das montanhas
E a brisa suave da tarde chegava de mansinho
Trazendo consigo as lembranças de tempos idos
Que não voltam mais.
Com eles aprendi coisas importantes
Que podem me ajudar a dar os próximos passos
Na direção certa.
Vejo no céu as primeiras estrelas
E elas trazem o brilho do seu olhar.
Na verdade, há uma batalha imensa sendo travada
Pela intensidade causada pelos seus olhos.
Eu agora sei o que isso tudo significa
E por que cheguei até esse ponto da caminhada.
Eu precisava encontrar você
Descobrir o quanto é bom estar com você
E sentir a beleza que vem de sua alma.
Minha vida seria incompleta
Se eu não tivesse encontrado você.
Seria como caminhar no deserto e morrer na praia
Não teria sentido a minha vida.
Por isso eu não falei o meu nome no início
E nem disse qual era o meu destino
Mas, posso resumir tudo em uma única frase;
Meu nome é esperança e você é meu destino final.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2419 leituras
other contents of Odairjsilva
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pensamentos | Um abismo chama outro | 6 | 109 | 05/11/2024 - 13:22 | Português | |
Poesia/Tristeza | A dor de quem perde o que mais ama | 6 | 228 | 05/09/2024 - 20:39 | Português | |
Poesia/Meditação | Almas quietas | 6 | 134 | 05/08/2024 - 11:42 | Português | |
Poesia/Desilusão | No silêncio da noite | 6 | 146 | 05/07/2024 - 20:36 | Português | |
Poesia/Dedicado | No coração do Pantanal | 6 | 207 | 05/06/2024 - 23:01 | Português | |
Poesia/Desilusão | O horizonte faz lembrar | 6 | 477 | 05/04/2024 - 14:29 | Português | |
Poesia/Meditação | Medeia | 6 | 369 | 05/03/2024 - 20:12 | Português | |
Poesia/Amor | Quem dera eu tivesse o poder | 6 | 392 | 05/02/2024 - 12:06 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O último suspiro | 6 | 517 | 05/01/2024 - 14:29 | Português | |
Poesia/Amor | A inquietude do amor | 6 | 457 | 04/30/2024 - 11:54 | Português | |
Poesia/Meditação | Meu lado sombrio | 6 | 455 | 04/29/2024 - 20:30 | Português | |
Poesia/Alegria | A vida que se abre | 6 | 462 | 04/28/2024 - 14:11 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Condicionacérebros | 6 | 442 | 04/27/2024 - 14:06 | Português | |
Poesia/Paixão | Tudo mudou outra vez | 6 | 266 | 04/26/2024 - 20:54 | Português | |
Poesia/Paixão | Loucura que me faz sonhar | 6 | 1.016 | 04/25/2024 - 21:40 | Português | |
Poesia/Paixão | Apenas um olhar e um sorriso | 6 | 463 | 04/24/2024 - 20:13 | Português | |
Poesia/Desilusão | Essa saudade que me invade | 6 | 189 | 04/22/2024 - 20:29 | Português | |
Poesia/Dedicado | Tiradentes | 6 | 534 | 04/21/2024 - 13:48 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Armadilhas ou ratoeiras | 6 | 1.061 | 04/20/2024 - 20:08 | Português | |
Poesia/Meditação | Onde vão os velhos quando ficam velhos? | 6 | 197 | 04/20/2024 - 13:53 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Incoerência fantasiosa absurda | 6 | 1.069 | 04/19/2024 - 20:29 | Português | |
Poesia/Meditação | A trágica paixão de Sansão | 6 | 253 | 04/18/2024 - 20:34 | Português | |
Poesia/Desilusão | A parte fraca do coração | 6 | 221 | 04/17/2024 - 00:43 | Português | |
Poesia/Desilusão | O lamento do sofrer | 6 | 227 | 04/16/2024 - 11:40 | Português | |
Poesia/Meditação | O fim do mundo bate à porta | 6 | 224 | 04/15/2024 - 23:38 | Português |
Add comment