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estranhos designios
Estranhos desígnios
Que me fazem correr mundo
Sem jamais poder parar.
Não sei se fico, ou se vou,
Se mergulho sem pensar
Se me detenho, a contemplar
Só resquícios do que sou.
À deriva sigo assim.
Sem saber sequer de mim.
Para me perder sem me encontrar.
Por não saber o que buscar
Fiquei aqui, petrificada.
vazia de mar e de nada.
Quebrados galhos, que me estalam
Neurónios de gelatina.
Sou estilhaço incandescente
Do olhar que me extinguiu.
Semi-castelo, uma ruína.
Sombra azul de quem partiu.
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quinta-feira, novembro 13, 2008 - 00:38
Poesia :
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Comentários
Re: estranhos designios
Muito bom, gostei de ler!
:-)
Re: estranhos designios
Apesar da tristeza que acompanha a tua voz gostei desses momentos que também fazem parte do nosso ser :-)
Bjs
IC
Re: estranhos designios
Estranhos designios estes que te petrificam. Impõe-se movimento, Jill :-)
Gostei muito!
Bjs
Re: estranhos designios
Associas as hesitações interiores com belos versos exteriores...numa quase viagem que quase nos faz perder na longitude, mas com vontade de voltar...voltar e voltar a ler.te.
Beijo
Re: estranhos designios
Quantas vezes
Num rumo
Nem sei se deixo, se não
Mas os dias continuam à deriva
quem me dera voltar a encontrar
O rumo
A alegria
O amor
Da minha velha e inesquecível vida...
Gostei muito...
Parabens
Re: estranhos designios
Gostei muito. Talvez porque muitas vezes também não sei se fique ou se vá e deixo-me ir, entre ambos.
Re: estranhos designios
Incandescente meditação este teu 'Estranhos designios'...
Gostei muito...
Beijo