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NASÇO DOS TEUS OLHOS
Soltas-me a lua à alma
nos dias que a ti me prendes luar.
És lua que me anima
quando o meu corpo é eclipse de tristeza.
Atiras-me o mar aos olhos
com marés de amor.
És ondulação que me acalma
quando a tempestade é ansiedade
que me arrasta contra as rochas do tempo.
Preenches as palavras
com flores quando falas de amor.
És musa eterna
num poema de inspiração infinita
quando o silêncio é o ruído da minha solidão.
Enches-me as mãos de sol
quando as tuas mãos me acariciam com ternura.
És emoção de uma carícia amiga
quando me sinto fraco na batalha da vida.
És alimento
quando o meu coração chora fomes de afecto.
És o cume do meu ser.
És água fresca
quando o amor que sinto por ti tem sede.
Só tu sacias a caminhada
do meu nome pelo mundo.
És mulher
no profundo deste corpo de homem
que vejo ao espelho ao lado de ti.
O meu reflexo é a tua beleza,
o meu eco é a tua natureza.
És a corrente do rio da minha voz
quando preciso ouvir frases de coragem.
É por ti que solto o grito
que me ajuda a contornar
o mais difícil dos obstáculos.
Nasço dos teus olhos,
teus lábios são margens de beijos
que me levam até à foz.
Toda tu és um mar.
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Nascer
Anáfora do "eu" que completa o "tu", numa dádiva que alimenta a sua fome. "És alimento".