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Noite e Neblina
ouve-se o tiritar da chuva por uma nesga de neblina
ouve-se até a morte e a dor e o ruir da vida
ouve-se o mar, num fluir de crinas,
cavalos a sossobrar face ao vento que se adivinha
altaneiros como colinas frente à
tempestade, são lestos os seus gestos
e o seu aprumo
mas já passaram os rumores da vida
e agora, sem cavalos no ouvido,
movem-se moinhos indistintos
na boca de um nevoeiro que recebeu a noite
com seus pés de luto
deixando rugas de angústia
no fundo do rosto
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sábado, maio 26, 2012 - 00:40
Poesia :
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Comentários
Podem ser os pés do luto, ou
Podem ser os pés do luto, ou os da vida...
Conforme a perspetiva... Viva, Adolfo!
Ditos enevoados
Equorea coorte poseidônica poderosíssima, talvez? Até o solo, este justo bendito (ou maldito) solo em que não pode galopar... Também não mais escuto o trote. Nem as crinas... Só o infinito movimento centrípeto da vida que não finda... E que marca a face... ou o solo: serão estes os pé de luto?