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O terço
ainda a noite não se imolou
no fogo das violetas
ainda não chegou de longe
uma vogal amparada
ou uma luz de borboleta
e ela ainda espera um arrepio
um sinal qualquer do universo
com todas as letras se reza
devagar, na solidão, o terço
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sexta-feira, maio 11, 2012 - 00:33
Poesia :
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Comentários
a espera. que o terço guarda,
a espera.
que o terço guarda, a cada noite,
gostei da tua poesia,
Beijo
Obrigada!
Maria Butterfly, de facto o terço guarda o tempo, o silêncio, o momento em que nos confrontamos connosco, à beira da escuridão que é a noite. Obrigada por ter gostado!
Beijinhos
É com todo o prazer, Ana.
É com todo o prazer, Ana. Continue nessa via. É difícil fazer simples, quando o simples é bem feito. Apreciei a ausência de adjetivos desnecessários com que muitas vezes se atulham os textos. Parabéns.
Viva, Geraldo!
Quase nunca consigo encontrar essa síntese mínima
que constrói a simplicidade. Fico feliz por saber
que o Geraldo leu assim o meu terço!
Obrigada!
olá. Gostei muito do texto.
olá.
Gostei muito do texto. Construído por pequenos toques impressionistas, e sintético na sua elaboração.
Isabel, obrigada!
Que bom, Isabel! Ainda bem que os versos que fazemos servem para partilhar sensações e momentos.
Grata pela leitura!
Bom dia AnaLira:) Li e
Bom dia AnaLira:)
Li e rezei...o terço contigo. Momento de introspecção.
Amei:)
Beijinho
I