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O Acendedor de Estrelas
Ilustração de Poly Bernatene
entre o homem e as estrelas costumava estar o amor
e sempre que elas brilhavam, havia um caldeirão
de luz a dar água ao coração - o amor era o universo
e as estrelas o seu berço
era o homem que acendia as estrelas
com o carvão que lhe ardia nos olhos, à vista do amor;
chamavam-lhe poeta, mas era apenas um homem
que acendia as estrelas e buscava o amor
um dia as estrelas começaram a ofuscar-se
em face de um brilho maior que ornamentava a cidade
e clareava as sombras das mãos dos homens
na noite dos néons havia estrelas precoces, nascidas
no barro das erosões, costelas de um homem que habitava
uma cidade menor - meras iluminações
era a auréloa do céu que apagava o amor
com a opacidade do luar urbano - uma solidão maior
mas então, o homem minguou
em face do perfil da Lua e do seu explêndido manto
um homem que olha para longe, nunca vê o que tem perto
foi desde então que entre o homem e a Lua
começou esse mistério, esse novo encanto
e o homem que acendia as estrelas
desceu à terra onde a Lua é estrela e é mulher,
e fez-se homem e amante, poeta e seu senhor
(inspirado na personagem com o mesmo nome de O Principezinho
13/05/2012
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Comentários
a vida são 2 dias.. na manhã
a vida são 2 dias..
na manhã do 1º dia, sonhamos altíssimo..
na sua tarde..essas altivas espectativas sempre desmoronam..
na manhã do 2º dia, olhamos somente ao de longe..
na sua tarde..olhamos ao de perto..
as noites são de puro consumismo!
senti esta necessidade de partilhar este devaneio consigo!
Alegro
Alegro, é bem verdade que a
Alegro, é bem verdade que a intensidadade do sonho cresce a caminho da noite,
Mas o importante é não deixarmos de acender as nossas estrelas todos os dias,
aqueles que amamos.
Obrigada pelo seu devaneio!
Muita sonho e muita poesia,
sãos os votos que lhe faço!
AnaLira
.
.
Sofia, eu é que fiquei
Sofia, eu é que fiquei impressionada...
com a sua adesão ao meu jogo de palavras, ao mundo irreal e primevo em que tudo ainda é simples e sem atavios.
Lê-la faz-me sentir que diminui um bocadinho a dimensão solitária do fazedor de versos que é a minha. Muito obrigada pelo carinho, pelas palavras amigas e sim, venha sempre, vá quando quiser aos meus outros espaços de escrita, um dos quais deixei no meu perfil:
desertaurbanidade.blogspot.com.
Eu tenho pouco tempo para escrever, e nem sempre consigo fazê-lo. O peso do nosso quotidiano mata-nos a vontade de sonhar.
Beijinhos, minha doravante querida amiga!