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O INFINITO DOS POETAS EM PASSO DE SILÊNCIO
Ó noite que em mim caminhas mar a dentro,
dama de sois adormecidos num arco-íris de poesia.
Tira-me do deserto desse mar
de onde observo o céu morrer nos meus olhos.
Acende-me no corpo migalhas de esperança,
devolve-te de mim o teu escuro,
deixa-me que os sonhos sejam as tochas
para que não mais me esconda.
Ó noite, tu que és o eixo
de mil astros de fogo que giram à volta da minha alma.
Abraça-me com os teus perdões,
não deixes os medos que vestes me aprisionarem ao mal.
Consola-me da amargura
com o infinito que procuro de estrela em estrela.
Não com o infinito de quem não ama,
nem com o de quem foi esquecido nos opostos do universo.
Quero o infinito dos poetas.
Tens tantas estrelas e só te peço uma, a que é minha
e no teu manto está perdida nos cintilares que não sou.
Ó noite que em mim ardes
serões de vento que semeia saudade.
Encurta-me as distâncias à mercê
das tempestades de nada com bonanças de amor.
Ajuda-me a sentir a madrugada sem frio,
que a solidão não seja só de lágrimas,
que também seja de aproximações a mim.
Ó noite que vives ao contrário em mim,
tu que em mim manipulas os passos do silêncio.
Levanta-me a cabeça aos teus altares eternos,
desvia-me das árvores sem fruto.
Faz-me encontrar o que perdi,
lança-me às correntes do rio da vida
nas palavras de um amigo.
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