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Pião
Tirem esta corda que me queima
Que me aperta envolta em mim
E estrangula o respiro que esqueci
Sou prisioneiro do meu destino
Do que e para o que nasci
Para saciar os outros ao invés de mim
E do desenlaço da forca que me asfixia
Disparo desamparadamente ao chão
Onde faísco lágrimas de dor
O giro da Terra estonteia-me o Ser
E o fado que sou vomito do meu peito
Até desfalecer em agonia
Suplico-vos
Deixem-me repousar
O solo é o meu colchão
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domingo, maio 10, 2009 - 12:40
Poesia :
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Comentários
Re: Pião
Olá jopeman
Está magnifico...
João Manso...este nome não me é estranho!
Breizh
Re: Pião
Sou prisioneiro do meu destino
Do que e para o que nasci
Para saciar os outros ao invés de mim
Destino sem rumo
Excelente a ligação entre um pião e pessoa humana
Re: Pião
A analogia que fazes pião/pessoa é impressionante de tão dolorosa realidade.
Exelente!
Beijo
Re: Pião
"Sou prisioneiro do meu destino
Do que e para o que nasci"
O destino é um dos grandes mistérios da vida
Gosto de ler os teus poemas:-)
Bjs
IC