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POETA DA RETRETE PÚBLICA
Pára alma!
Não sou pêlo pudico, sou pelo público.
Híbrido.
Meio meio, meio cheio.
Meio gente, meio qualquer coisa.
Meio pijama, meio fato de gala.
Meio litro… Oceano inteiro.
Moro num candeeiro cuja luz
é a bengala da noite.
Sou lei adaptada aos direitos humanos.
Fora-da-lei das minhas liberdades.
Maluco não tenho tempo.
Juro-me alucinado atrás de mim.
Não me caço nem me alcanço.
Pinheiro manso… Meia-noite.
Sou demasiado rápido para me acompanhar.
Supérfluo lento para me esperar.
Jacto de silêncio
que até me dá piolhos ao pensamento.
Poeta da retrete pública… O mundo.
Hecatombe sem república… Palavrão.
Réplica que fecunda o quebrar das correntes.
Zona cinzenta.
Onde a alma não comenta.
Onde o corpo não comete erros.
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Poesia :
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