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Quando morreres o amar

Como será se os teus olhos cerrarem de repente…
Se os meus olhos nevoeiro não te virem palmo à frente.
Como será a rua abandonada…
Do teu corpo presente, peito da minha alvorada.
Como será então meu chão…
O meu dia de finados…
Quando verter na lápide nossos sonhos acabados.
Como será ser em loucura…
Nos negros dias amargos desejando-te a doçura.
Terei forças para andar…
Ao tempo de querer o fim para em ti terminar.
Como serão as estações…
O sol cheio de chuva a lembrar-te em ficções.
Tenho medo de saber
O teu rosto longe e frio…
Concluindo as minhas lágrimas
No universo vazio…
Como ficarei na terra se não ressuscitares…
A morte do teu amor…
Será a morte do meu amar.

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domingo, junho 20, 2010 - 23:40

Poesia :

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Lapis-Lazuli

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Comentários

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Re: Quando morreres o amar

Como será? O dia que se acabar e o som calar no vazio do mundo, e este fútil universo inútil se revelará no nada que há para dar? E a tristeza da silenciosa ausência de voz e reposta se instalará no frêmito de um sonho luzidio que durou a eternidade de um segundo. Será o espaço vazio esta diástese de dois mundos imposta por apenas uma amostra esquecida do todo, atolada no lodo da infinita loucura que perfaz as alma perdidas em sangüinea degola. Como será a vida sem a fresta que fazia espiar o florido universo que vivia dentro de um verso branco, vermelho, anárquico, dismétrico e agora mudo. Sugarei o mundo com um canudo, aspirarei desnuda de tudo cada palavra tua que um dia poderia aspirar e me agitarei insone, alucinada, taquicárdica com as pupilas de meus negros olhos dilatadas por esta tristeza artificial, viciante, que faz os mortais sentirem-se com super poderes. Vagarei revolta nesta cama vazia que crio em cada noite de desespero, em cada alucinação de desvelo que me envolve a alma. Será um pequeno apocalipse a cada amanhecer, matando a cada dia minha capacidade de crer no mundo, até em minha história não restar mais um segundo e enfim sermos o que nascemos para ser...Duas almas em fuga, olhando em fusos distantes um imponderável sombrio amanhecer de um dia que se acaba bem antes do sol nascer.

Inspira-dor caro poeta, sempre muito bom ler-te.

Grande abraço.

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Re: Quando morreres o amar

Lindo e sentido poema, incógnitas de um futuro...saudades de ti, abraços

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