CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
O crepúsculo da dialéctica
Pimpinela, prim cristalina enfim
Amarela veio purpurina ao mundo
Constanela, estrelinha alegrete
Cassiopa lunar que me aterra no ar
Serpentina o olhar lufa, lufa felicidade
Mar e música veredas lindas
Que o sol dinda dinda Ohhhhhh…
Abraços, beijos, lacinhos de festa
Roxos fofinhos lençóis limpinhos
Seda, algodão coração coração coração…
Ih, ih, ih, ah, ah, ah, carrosel atomosférico
Azul, verde, losangos, esférico,
Bicicleta, teleférico, bomboca, motor,
Distrineia rotor, planar, planar…
Pirilampo agridoce, gomas, gelly’s, mousse…
Miminho, bebé, beijinho, choné...gugu
Hidralinha artificia, noite, champanhe
Espuma, é Janeiro…bip, bip, bip…
Ocorre-me, por quando não sei o que escrever, pensar palavras prensadas no calco refundo que remanesce no vácuo do miolo atrofiado de coerência mental.
Criação, como dúvida escrita no remanso do mundo que se fez em catarse do universo a estoirar as ideias novas da terra.
Para uns cientifico, para outros afagos sagrados que bíblia em verbo palavras de deus.
Questões, duvidas, o planeta a acontecer, e a ideia parada com palavras que não existem com gramáticas promíscuas, e tento, tento, tento, mas nada.
O que sai é chiqueiro acumulado na mente que mente á vontade, á inspiração, á lógica…
Dane-se…o que quero é escrever, encher, palpitar e...
Estanco um segundo, depois o frenesim, ofego, arquejo e corro de caneta na mão, em guardanapos, papel higiénico, pratas de tabaco, deliro, com cinza a saltar na secretária, beatas, pílulas, sedativos, o tremor, o sismo dos vocábulos a atropelar as ideias, á velocidade que faz a luz parar, os dedos trovejam e a escrita é um cataclismo de insónia que jorra como lava pela madrugada, a sedimentar folhas em estátua no cesto do lixo…e do desespero.
Entorno cafés, emborco, malte, vinho, veneno, o que quero é escrever chicotear o papel, violá-lo, inverter o método, a razão, encher-me de raiva, de letras e lírios, num jardim regado com pontos finais, vírgulas breves, reticências eternas, que almejo na tinta renascer para mim.
Por tanto e por isto…
Espuma, é Janeiro…bip, bip, bip…
Hidralinha artificia, noite, champanhe
Miminho, bebé, beijinho, choné...gugu
Pirilampo agridoce, gomas, gelly’s, mousse…
Distrineia rotor, planar, planar…
Bicicleta, teleférico, bomboca, motor,
Azul, verde, losangos, esférico,
Ih, ih, ih, ah, ah, ah, carrosel atomosférico
Roxos fofinhos lençóis limpinhos
Abraços, beijos, lacinhos de festa
Que o sol dinda dinda Ohhhhhh…
Mar e música veredas lindas
Serpentina o olhar lufa, lufa felicidade
Cassiopa lunar que me aterra no ar
Constanela, estrelinha alegrete
Amarela veio purpurina ao mundo
Pimpinela, prim cristalina enfim…escrita!
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 859 leituras
Add comment
other contents of Lapis-Lazuli
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
![]() |
Fotos/ - | 3517 | 1 | 4.347 | 03/13/2018 - 20:32 | Português |
Poesia/Aforismo | In Vapore Sano | 4 | 3.422 | 03/13/2018 - 20:32 | inglês | |
Poesia/Aforismo | Era só isto que eu queria dizer | 1 | 3.110 | 02/27/2018 - 09:22 | inglês | |
Poesia/Aforismo | salgo :33 Isaías sonha que aos fala aos camones | 0 | 2.611 | 06/20/2014 - 14:41 | inglês | |
Poesia/Geral | Boca Do Inferno | 0 | 6.083 | 07/04/2013 - 21:44 | Português | |
Poesia/Pensamentos | veludo | 3 | 3.148 | 05/15/2013 - 16:34 | Português | |
Poesia/Aforismo | Segundo Reza a Morte | 0 | 2.920 | 10/04/2011 - 16:19 | Português | |
Poesia/Meditação | Fumo | 0 | 2.907 | 09/23/2011 - 11:00 | Português | |
Poesia/Aforismo | De olhos fechados | 3 | 3.263 | 09/20/2011 - 21:11 | Português | |
Poesia/Aforismo | Tundra | 0 | 2.795 | 09/20/2011 - 15:36 | Português | |
Poesia/Meditação | Vazio | 3 | 2.907 | 09/16/2011 - 10:00 | Português | |
Poesia/Aforismo | Intento | 0 | 2.410 | 09/05/2011 - 15:52 | Português | |
Poesia/Aforismo | Palma Porque sim...Minha Senhora da Solidão | 0 | 2.735 | 08/29/2011 - 10:13 | Português | |
Poesia/Aforismo | Editorial | 0 | 3.038 | 08/29/2011 - 10:08 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Ermo Corpo Desabitado | 0 | 2.921 | 08/29/2011 - 10:04 | Português | |
Poesia/Aforismo | Dos passos que fazem eco | 1 | 2.603 | 06/21/2011 - 21:06 | Português | |
Poesia/Meditação | Autoretrato sem dó menor | 3 | 4.282 | 03/28/2011 - 22:34 | Português | |
Poesia/Aforismo | Todo o mundo que tenho | 2 | 2.917 | 03/09/2011 - 07:23 | Português | |
![]() |
Fotos/ - | 3516 | 0 | 4.896 | 11/23/2010 - 23:55 | Português |
![]() |
Fotos/ - | 3518 | 0 | 4.512 | 11/23/2010 - 23:55 | Português |
![]() |
Fotos/ - | 2672 | 0 | 5.861 | 11/23/2010 - 23:51 | Português |
Prosas/Outros | A ultima vez no mundo | 0 | 3.010 | 11/18/2010 - 22:56 | Português | |
Prosas/Outros | Os filhos de Emilia Batalha | 0 | 3.246 | 11/18/2010 - 22:56 | Português | |
Poesia/Desilusão | Veredictos | 0 | 2.908 | 11/18/2010 - 15:41 | Português | |
Poesia/Intervenção | Nada mais fácil que isto | 0 | 2.950 | 11/18/2010 - 15:41 | Português |
Comentários
Re: O crepúsculo da dialéctica
No meio do artista a arte, no meio do poema o poeta e assim vai, louco no mundo da escrita. Forte o pensamento primeiro que não pode escapulir na busca dum papel ou caneta. Como diria Nietzsche
"É preciso muito caos e frenesi dentro de si, para dar á luz a uma estrela dançante"
Abraços,
Alcantra
Re: O crepúsculo da dialéctica
Duro, quase impenetrável, mas repleto de mensagem...
Perfeito, como sempre.