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SEXTINA 24

Amor que qual mortalha dilacera
E teima em queimar tão friamente.
A boca que me morde e me tempera
Nas horas mais cruéis tão firmemente.
Reveses que carrego se acumulam,
Amores que vieram me estimulam...

Os sonhos que deveras estimulam
Enquanto esta verdade dilacera
E os erros com certeza se acumulam
E o todo se desenha friamente
Aonde se buscara firmemente
Apenas o vazio nos tempera,

Ainda a sorte não tempera
O passo, novos cantos estimulam
E sigo o quanto possa firmemente
Enfrento o que pudesse e dilacera
Assim o meu caminho, friamente
No tempo aonde os ritos acumulam.

Assim os dias tanto se acumulam
E neste desenhar o que tempera
E sei do que pudesse friamente
Ousando aonde os dias estimulam
E tanto quanto adentra, dilacera
E sei do meu cenário, firmemente.

O quanto se pudera firmemente
E quando na verdade se acumulam
O tempo sem sentido dilacera
E o prazo quando a sorte se tempera
E sei que com delírio se estimulam
Marcando cada engodo friamente,

Ainda que pudesse friamente
Manter o mesmo olhar tão firmemente
E assim dias gentis quando estimulam
E os passos entre tantos acumulam
E o prazo na verdade não tempera
E o tanto quanto possa dilacera.

O mundo dilacera friamente
E nada se tempera firmemente
Cenários que acumulam, estimulam?
 

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domingo, janeiro 2, 2011 - 14:44

Poesia :

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MarcosLoures

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