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SUBÚRBIO DA SAUDADE

Nalguma região
das minhas recordações,
Deixei segredos e confissões
Hoje gosto de reviver
Recordar compõe a vida de qualquer um
Regressar ao passado, ao tempo de crescer
Agora que o tempo é pouco,já quase nenhum.

Às vezes o silêncio é agressivo
Na Poesia me sinto sozinha
Mas apaixonadamente a amo
Como se ela fosse só minha.
Por ela chamo, a ela não me esquivo.

Desta doença ninguém me pode curar
Nem é simples a receita, não é reza.
Nem há arado que a possa lavrar
No chão do meu peito onde me pesa.
Onde me pesa e onde nasce
Semeada em tempo de ternura
E nesse tempo a colheita faz-se
A semente foi lançada em terra pura.

O frio aumenta, mas lá há calor!
E também há cumplicidade
Habita por lá o Amor!
E nalgum subúrbio ainda mora a saudade.

 

.natalia nuno

Submited by

segunda-feira, janeiro 3, 2011 - 12:33

Poesia :

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natalianuno

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Comentários

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A saudade..

Ai a saudade... vivo nela constantemente. Nos subúrbios de mim mesmo, ou na génese de tudo o que sou, acho que ela sempre existiu e é cada vez mais crescente.

Recordações por vezes são tão presentes que pareço reviver os momentos.

Acabei de ler o poema submerso na nostalgia.

Belo.

 

rainbowsky

imagem de natalianuno

A idade nos traz a cada dia

A idade nos traz a cada dia mais saudade, ela é bem crescente tal como dizes.

Mas as recordações são pedaços do nosso viver, do nosso passado, são

marcas que não se apagam, enquanto a memória estiver saudável.

Obrigado  beijo da amiga

natalia

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